quarta-feira, 21 de setembro de 2011

 
O poder da palavra imperativa.
Imperar é atributo que sugere poder. O imperador comanda o império, rege com autoridade. Imperativo é tudo o que ordena, o que governa.
Na linguagem temos os verbos imperativos. São aqueles que dão ordens. Sempre que os leio escuto gritos, vozes querendo me convencer do conteúdo que sugerem. O verbo é a casa da ação. Dele se desdobram movimentos. Verbos mobilizam os sujeitos. É a regra da gramática, mas é também a regra da vida.
Penso nas palavras que me ordenam. Quero compreender a razão de gritarem tanto sobre os meus ouvidos e de me moverem para a vida que vivo. A interpretação que faço do mundo passa pelos verbos que imperam sobre mim. Por isso, a qualidade da vida depende dos verbos que imperam sobre ela.
Gosto de conjugar o verbo “amar” no imperativo – “Ame!” Não há necessidade de complementos. Ame este ou aquele. Ame agora ou depois. Não há justificativas. É só amar. É só seguir a ordem que o verbo sugere. “Ame!” Repito. Não escuto gritos, mas uma voz mansa com poder de conselho. Voz que reconheço ser a de Jesus a me conduzir por um caminho seguro que me fará viver melhor. “Ame!” Ele repete! “Ame!” Ele aconselha.
Tenho aprendido que o amor é o melhor jeito de responder às questões do mundo. Experimento isso na carne. Eu fico melhor cada vez que amo. Digo isso como homem religioso que sou. A religião é a casa do amor, assim como o verbo é a casa da ação. Se não é, não é religião. É esconderijo onde acomodamos nossa hipocrisia. É lugar onde justificamos nossas intolerâncias. É guerra fria que fazemos em nome de Deus.
Eu ainda acredito que o amor é a religião que o mundo precisa. Jesus ensinou isso. Morreu por crer assim. Elevou à potência máxima o imperativo do amor, e não fugiu das consequências. Tenho medo quando nos especializamos em qualificar as pessoas como boas ou ruins, em nome da religião. Tenho medo de deixar que outros verbos imperem sobre minha vida. Verbos que excluem, abandonam, jogam fora e que condenam a partir de aparências...
É nesta hora que eu me recordo do imperativo de meu Mestre - “Ame!” E só assim eu descanso.
Eu sei que você também costuma se perder em tantas realidades desta vida. Eu sei que o seguimento de Jesus costuma nos colocar em encruzilhadas, porque não há seguimento sem escolhas. É natural que nasçam dúvidas e a gente se pergunte – E agora? Como ser de Deus no meio de tantas realidades contrárias? Como manter o olhar fixo no que cremos sem que a gente precise cometer o absurdo de desprezar os que creem diferente de nós?
Nem sempre conseguimos acertar, fazer da melhor forma.
Quer um conselho? Ame!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

UMA QUESTÃO DE ESCOLHA.
O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las.
Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples...
Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio.
Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.
Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer.
É simples...
Padre Fábio de Melo
Você pode até dizer que não entendeu o que eu disse.Mas jamais poderá dizer que não entendeu como eu te olhei.
Se você não consegue lidar com os limites dos outros, é porque você não consegue lidar com os seus limites. A rejeição é um processo de ver-se.

Toda vez que eu quero buscar no outro o que me falta, eu o torno um objeto. Eu posso até admirar no outro o que eu não tenho em mim, mas eu não tenho o direito de fazer do outro uma representação daquilo que me falta. Isso não é amor, isso é coisa de criança.

O anonimato é um perigo para nós. É sempre bom que estejamos com pessoas que saibam quem somos nós e que decisões nós tomamos na vida. É sempre bom estarmos em um lugar que nos proteja.

Amar alguém é viver o exercício constante, de não querer fazer do outro o que a gente gostaria que ele fôsse. A experiência de amar e ser amado é acima de tudo a experiência do respeito.

Como está a nossa capacidade de amar? Uma coisa é amar por necessidade e outra é amar por valor. Amar por necessidade é querer sempre que o outro seja o que você quer. Amar por valor é amar o outro como ele é, quando ele não tem mais nada a oferecer, quando ele é um inútil e por isso você o ama tanto. Na hora em que forem embora as suas utilidades, você saberá o quanto é amado!

Tudo vai ser perdido, só espero que você não se perca. Enquanto você não se perder de si mesmo você será amado, pois o que você é significa muito mais do que você faz!

O convite da vida cristã é esse: que você possa ser mais do que você faz! ”Padre Fábio de Melo

quinta-feira, 15 de setembro de 2011


"Sabe por que as vezes a lua tem formato de vírgula? É pra mostrar que nem no infinito, nossa história tem um ponto final!"

quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Passamos uma vida presos, iguais pássaros em gaiolas!

Medo de amar, de olhar a vida de frente... E, naquele pequeno espaço, cantamos nossas dores em pesadelos!

Muitas vezes, as portas de nossas gaiolas se abrem...

Mas permanecemos ali, acostumados, encolhidos às nossas vontades e sonhos!

Não tenhamos dúvidas. Na primeira oportunidade, alcemos o vôo das águias: calmo, confiante, determinado!

Amemos sem medo, brinquemos um pouco com a vida!

Não tenhamos medo dos rochedos e, sobre eles, estendamos nossas asas corajosas de águias!

Soltemo-nos ao vento e deixemo-nos levar ao sonho!

Felicidade nem sempre tem causa definida. É um acontecimento sem data. Sem tempo e prolonga-se quando o hóspede deixa além da porta aberta, faz suco e deixa-a ficar.
 Felicidade sem hora contraria todas as regras conhecidas de curtir a dor.
Eu sei oque me deixa feliz. Mas eu não sei quando comecei a me sentir feliz. Eu já sentia.
Felicidade sinaliza que algo foi curado.
Que algo foi superado e ...que você possui a capacidade de contornar qualquer dor que seja, por mais que você pensava que não.
Felicidade não conhece o tempo. Ela chega com um sorriso, no começo da manhã ou na chegada das primeiras estrelas. Felicidade se acomoda no fundo da alma. Cria um canto onde te faz encontrar com primaveras, setembros, passarinhos, crianças e todas as coisas que te faz sorrir. Os que já sofreram muitas dores aprenderam a dar espaço pra ela. Felicidade bem cuidada não tem medida. Ela só cresce .
:D

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Às vezes, certas bênçãos de Deus entram estilhaçando todas as vidraças !
( Paulo Coelho )

Não desanime por causa dos problemas que você está enfrentando hoje.
Saiba que o mundo dá voltas e, com certeza,
chegará o dia em que as coisas vão melhorar.
Você só precisa ser forte até que este dia chegue...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pai, dá-me um Espírito de benevolente compreensão, dá-me um coração que saiba solidarizar-se com as fraquezas do próximo, sem cair na tentação de tornar-me seu juiz