sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sementes de Sabedoria

Leia aqui as Sementes de Sabedoria compartilhadas nestes dois cultos, baseada no livro de Mike Murdock, que por sua vez se inspirou na Bíblia, e em sua maioria no livro de Proverbios:

A Pessoa de Jesus prepara você para a Eternidade; Os princípios de Jesus Preparam você para o mundo!

Uma semente de nada Cria sempre um Tempo sem nada

O Segredo do seu futuro está escondido em sua rotina diária

Seu foco decide seus sentimentos

Quando você der o que está em sua mão, Deus lhe dará o que está nas mãos Dele

Quando você ficar envolvido com o Sonho de Deus, Ele ficará envolvido com o seu sonho!

O Ato de ofertar esvazia seu presente para preencher seu futuro

A Dívida esvazia seu futuro para preencher seu presente

Nada deixa o céu sem que algo deixe a terra!

A Semente que deixa a sua mão, nunca deixa a sua vida, mas entra em seu futuro e se multiplica

Seu Respeito pelo Tempo é uma Predição do seu Futuro Financeiro.

A Dívida é uma Prova da Impaciência e da Ganância.

Prosperidade é Simplesmente Ter Suficiente Provisão de Deus Para completar a Tarefa da Sua Vida.

Quando Deus te Fala de uma Semente, Ele Tem Em Mente uma Colheita.

Sua Reação a Alguém em Dificuldade Determinará a Reação de Deus para com Você.

Quando a Fadiga Entra, a Fé Sai.

O Que Você faz Diariamente Determina o que Você se Torna Permanentemente.

Os Milagres não ocorrem onde são Necessários. Eles ocorrem onde são Esperados.

Você Nunca está tão Longe de Um Milagre Quanto a Principio Parece.

O Único Sofrimento de Deus Ocorre Quando Duvidam Dele. O maior Prazer de Deus é Encontrar quem Crê Nele.

Shalom!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Os inimigos internos de Gideão

Juízes Cap-06


3 Porque, cada vez que Israel semeava, os midianitas e os amalequitas, como também os povos do Oriente, subiam contra ele.

4 E contra ele se acampavam, destruindo os produtos da terra até à vizinhança de Gaza, e não deixavam em Israel sustento algum, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos.

6 Assim, Israel ficou muito debilitado com a presença dos midianitas; então, os filhos de Israel clamavam ao SENHOR.

7 Tendo os filhos de Israel clamado ao SENHOR, por causa dos midianitas,

11 Então, veio o Anjo do SENHOR, e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o pôr a salvo dos midianitas.

12 Então, o Anjo do SENHOR lhe apareceu e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem valente.

13 Respondeu-lhe Gideão: Ai, senhor meu! Se o SENHOR é conosco, por que nos sobreveio tudo isto? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém, agora, o SENHOR nos desamparou e nos entregou nas mãos dos midianitas.

14 Então, se virou o SENHOR para ele e disse: Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas; porventura, não te enviei eu?

15 E ele lhe disse: Ai, Senhor meu! Com que livrarei Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de meu pai.

Juízes Cap-08

22 Então, os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu como teu filho e o filho de teu filho, porque nos livraste do poder dos midianitas.

23 Porém Gideão lhes disse: Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará

28 Assim, foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel e nunca mais levantaram a cabeça; e ficou a terra em paz durante quarenta anos nos dias de Gideão.

Ao ler os capítulos 6, 7 e 8 do livro de Juízes, podemos perceber uma grande mudança na vida de Gideão, que influenciou positivamente todo o povo de Israel.

Gideão venceu a maior de todas as suas batalhas, no momento em que aceitou o chamado do Senhor, ele realmente era de uma família “humilde”, sem prestígio. No entanto ele aceitou a tarefa de libertar sua nação da opressão estrangeira.

A tarefa estava muito acima de sua capacidade, Gideão sabia disso e teve de vencer primeiro seus inimigos internos, entre eles o medo de fracassar, a baixa estima tão evidente no Vers 15 do Cap 06, e a falta de experiência como “general”.

Gideão reconheceu sua limitação e escolheu confiar naquele que o chamou, venceu seus inimigos internos e foi para batalha. Como era de se esperar , Gideão venceu, se tornou um herói nacional. As crianças diziam “quando crescer quero ser como Gideão”, os adultos queriam que Gideão governasse sobre eles. Gideão sabia qual era seu chamado, sabia que não deveria deixar-se levar pela vaidade. Ele não aceitou aos convites foi até onde Deus queria que ele fosse, não se atreveu a dar um só passo fora daquilo que havia sido designado por Deus.

28 Assim, foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel e nunca mais levantaram a cabeça; e ficou a terra em paz durante quarenta anos nos dias de Gideão.

Que possamos aprender através da vida de Gideão. Que possamos vencer nossos internos (medo, covardia, baixa-estima…), e prosseguir em conquistar aquilo que o Senhor tem planejado para nós. E vencido o inimigo não enveredarmos pelo caminho da arrogância, da soberba, da incessante busca pelo “poder”.

SETE CARACTERISTÍCAS DE GIDEÃO



SETE CARACTERISTÍCAS DE GIDEÃO


Introdução : Deus transformou avida de Gideão em um homem valente usado por Deus para libertar o povo da opressão midianita, vejamos sete características.

1. ERA HUMILDE - Deus sempre vai resistir aos soberbos e dar graça aos humildes - Jz 6.15E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai.


2. TINHA PRECAUÇÃO - Ele era prudente, todo homem usado para se colocar na brecha tem precaução - Jz 6.17. E ele disse: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu que falas comigo.


3. TINHA ESPIRITUALIDADE - Um dos fatores primordial sem espiritualidade jamais poderemos servir ao Senhor - Jz 6.24 Então Gideão edificou ali um altar ao SENHOR, e chamou-lhe: O SENHOR É PAZ; e ainda até o dia de hoje está em Ofra dos abiezritas.


4. ERA OBEDIENTE - Obedecer é melhor do que sacrificar - JZ 6.27Então Gideão tomou dez homens dentre os seus servos, e fez como o SENHOR lhe dissera; e sucedeu que, temendo ele a casa de seu pai, e os homens daquela cidade, não o fez de dia, mas fê-lo de noite.


5. TINHA INSPIRAÇÃO DIVINA - Inspiração pelo Espírito Santo em um homem é uma caracteristíca tremenda - Jz 6. 34 Então o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a buzina, e os abiezritas se ajuntaram após ele.


6. COMUNHÃO COM DEUS - ë o segredo de que O Senhor está com ele para o que der e vier - Jz 6.36; E disse Gideão a Deus: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste, Jz 7.4,9.-4- E disse o SENHOR a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, daquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá.---9- E sucedeu que, naquela mesma noite, o SENHOR lhe disse: Levanta-te, e desce ao arraial, porque o tenho dado na tua mão.

7. LEALDADE A DEUS - Ser fiel, pois Deus contempla para permancecer forte e poderoso- Jz 8. 22,23. Então os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu, como teu filho e o filho de teu filho; porquanto nos livraste da mão dos midianitas.
Porém Gideão lhes disse: Sobre vós eu não dominarei, nem tampouco meu filho sobre vós dominará; o SENHOR sobre vós dominará.


CONCLUSÃO: Deus levantou Gideão e ele foi um grande libertador , recebeu esta grande missão , Deus o capacitou para isso , Deus quer dizer que está procurando estas caracteristícas na tua vida pois tem uma grande missão.

Gideão

Gideão

Juizes capítulos 6 a 8
Depois dos quarenta anos de paz, resultantes do livramento pelo SENHOR quando Débora era juíza, o povo voltou a fazer o que era mau perante o SENHOR, e como castigo foram dominados pelos midianitas por sete anos.

Os midianitas eram descendentes de Abraão e sua segunda mulher, Quetura (Gênesis 25:1, 2). Como nação, haviam sido destruídos nos dias de Josué (Josué 13:21, 22). Mais de dois séculos depois, seus descendentes se tornaram poderosos novamente e, aliados aos amalequitas, dominaram sobre o povo de Israel, destruindo suas plantações e apossando-se do seu gado, ovelhas e animais de carga. Para se defenderem, os israelitas tiveram de fazer covas nos montes, cavernas e fortificações. Existe evidência delas ainda hoje.

Em sua angústia, o povo novamente clamou ao SENHOR.

Ele primeiro lhes mandou um profeta para recordá-los quem Ele era, e que Ele os havia prevenido a não temerem os deuses dos amorreus. Era por medo deles que os israelitas lhes davam culto, em desobediência a Deus. Se tivermos plena fé em Deus, não nos deixaremos levar pelo medo a fazer aquilo que Ele não aprova, por exemplo, procurar médiuns espíritas para tratamento de saúde.

Em seguida, o SENHOR buscou entre o povo alguém que tivesse caráter e coragem para obedecer às suas instruções. O SENHOR ia livrar o povo, mas não sem que representantes do povo demonstrassem fé e obediência ao que Ele iria mandar. A missão os provaria severamente. Deus nos dá livramento das nossas aflições, mas primeiro requer que nos voltemos a Ele, e que lhe sejamos obedientes.

O SENHOR escolheu Gideão, da tribo de Manassés. Esta tribo tinha por herança a planície de Jezreel, ótima para lavoura, mas quando os midianitas e amalequitas vieram, eles fugiram para os montes. Gideão estava ocupado, malhando o trigo para ocultá-lo dos midianitas. Não estava trabalhando no alto do monte, ao ar livre, aproveitando o vento, onde normalmente seria feito esse trabalho, mas no lagar onde se espremiam as uvas, para não ser visto. Sem dúvida Gideão estava frustrado, e foi nessa situação que o Anjo do SENHOR foi falar com ele.

A declaração do SENHOR, para abrir conversa, foi surpreendente e Gideão logo protestou. Como poderia o SENHOR estar com ele, se Ele havia desamparado todo o povo, deixando-o entregue nas mãos dos midianitas? Quanto a ser valente, que valentia era essa quando ele estava trabalhando às escondidas com medo dos midianitas? Omitindo mencionar o pecado do povo que era a verdadeira causa dessa situação, Gideão sugeriu que o SENHOR não era mais o poderoso Deus de quem falaram os seus antepassados. É fácil esquecer nossas faltas e culpar a Deus ou outros pelos nossos problemas. Não é assim que serão resolvidos, ao contrário, essa atitude pode aténos levar à rebeldia.

O SENHOR, no entanto, passou por cima do seu protesto, e mandou que livrasse a Israel ele próprio, porque o SENHOR estaria com ele. Gideão deve ter ficado pasmado, pois não se considerava digno de tamanha responsabilidade: disse que sua família era a mais pobre da tribo de Manassés e ele o menor da sua família! Ele não levou em conta o que o SENHOR poderia operar através dele.

Como Gideão, somos chamados a servir o Senhor de maneiras diferentes. Mas, esquecendo do que Ele pode fazer conosco, olhamos apenas a nossa fraqueza e desanimamos. Lembremos das palavras de Paulo "tudo posso nAquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Deus não chamou muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento, mas escolheu as cousas loucas, fracas e humildes do mundo, as desprezadas (1 Coríntios 1:26-28).

O SENHOR, sabendo da sua humildade (Tiago 4:6), garantiu-lhe que estaria com ele, e que Gideão feriria os midianitas como se fossem um só homem.

Gideão prudentemente quis verificar quem era a pessoa que lhe falava, e se assustou quando provou que era o Anjo do SENHOR (o Filho de Deus). Mas o SENHOR imediatamente o tranqüilizou dizendo que não morreria: Gideão pensava que morreria ao ver a Deus face a face.

Depois que ele construiu um altar ao SENHOR, Gideão foi mandado até sua cidade para começar o seu trabalho: devia destruir o altar de Baal e o poste-ídolo junto a ele. Os dois representavam o pior tipo de imoralidade praticado ali. Era um teste da fé e dedicação de Gideão, e ele estaria se arriscando a uma punição severa pelo povo. De fato o povo foi até o seu pai exigindo que o entregasse para ser morto, mas seu pai, habilmente, desafiou o próprio Baal a fazê-lo, se realmente fosse deus.

Então o inimigo veio e encheu o vale de Jezreel - mas o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, e ele corajosamente convocou o povo à peleja.

Mas, antes de continuar, ele pediu ainda duas provas de que de fato era o SENHOR que estava lhe dando instruções, e o SENHOR, compadecido, as deu. Hoje Deus nos guia pela Sua Palavra, a Bíblia, que é a revelação completa de Deus. Estudemos as Escrituras ao invés de pedirmos sinais (2 Timóteo 3:16,17).

A auto-suficiência é inimiga da fé: ela nos faz confiar em nós próprios. Para evitar essa atitude entre os soldados de Gideão, o SENHOR reduziu seu efetivo: de 32.000 foram eliminados os tímidos e medrosos, ficando 10.000, dos quais foram tirados os que se ajoelharam para beber água do rio, ficando apenas 300 combatentes. Com um exército tão pequeno, qualquer vitória só poderia vir mesmo de Deus.

Tendo que enfrentar o poderoso inimigo com tão pouca gente, Gideão temia em seu íntimo. O SENHOR sabia disso, e deu-lhe uma prova final permitindo que ouvisse uma conversa no acampamento inimigo que lhe daria coragem. Deus pode nos dar a força necessária para qualquer situação, às vezes de maneiras inesperadas. Devemos estar prontos a dar o primeiro passo: depois disso Ele nos dará coragem para prosseguir.

Sem armas, o grupo de Gideão conseguiu uma vitória decisiva: dividindo os seus homens em três grupos de cem, cada homem empunhando tochas cobertas por cântaros e uma trombeta, eles se colocaram nos montes ao redor da planície e, dado o sinal por Gideão, quebraram os cântaros, tocaram as trombetas e gritaram "Espada pelo SENHOR e por Gideão".

O barulho acordou os midianitas e, vendo as luzes das tochas, o som das trombetas e os gritos, imaginaram que estavam sendo atacados por um poderoso exército e, na confusão da escuridão, passaram a se matar uns aos outros e a correr, e a gritar, e a fugir.

Com isso, Gideão viu-se em condições de chamar o resto do seu povo e a tribo vizinha de Efraim para completarem a aniquilação do inimigo, impedindo que voltasse para as terras ao oriente do rio Jordão de onde havia vindo.

O povo quis fazer de Gideão o seu governador (a primeira indicação que o povo queria um rei, formando uma dinastia, como as outras nações), mas ele recusou, dizendo que o SENHOR é que os dominaria, novamente provando a sua humildade diante de Deus. Gideão aparece entre os heróis da fé na lista que se encontra em Hebreus 11, o primeiro dos juizes ali mencionados.

Infelizmente, ele teve a idéia de fazer uma estola sacerdotal com as argolas de ouro apreendidas do inimigo, e ela se tornou um objeto de adoração do povo de Israel. O povo gozou de paz por quarenta anos mas, depois que Gideão faleceu, voltou à idolatria.

Lições da vida de Gideão


Lições da vida de Gideão



Depois da morte de Josué, o povo de Israel passou por mais de três séculos nos quais "não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto" (Juízes 17:6; 21:25). Durante esse período, se repetia várias vezes o mesmo ciclo: Œ O povo obedecia a Deus por algum tempo e,  depois, afastou-se dele. Ž Como alerta ao povo rebelde, Deus permitia que um inimigo o oprimisse.  Quando o povo se arrependia e pedia libertação,  Deus mandava juízes para livrá-lo das mãos dos inimigos.‘ O povo resgatado servia ao Senhor durante o resto daquela geração, assim começando, de novo, o ciclo. Gideão foi o quinto dos juízes ou libertadores, apresentado em Juízes, capítulos 6, 7 e 8. Da vida dele, podemos aproveitar muitas lições valiosas.

Homem valente ou homem tímido?
Os midianitas oprimiram os israelitas por sete anos. Eles subiam cada ano e tomavam os produtos alimentícios dos campos e todos os animais dos hebreus. Para sobreviver, os israelitas escondiam alimentos do inimigo. Gideão estava preparando comida para escondê-la quando o Anjo do Senhor apareceu. Imagine este homem, trabalhando com medo do inimigo, quando ele ouviu as palavras do Anjo: "O Senhor é contigo, homem valente" (Juízes 6:12). Pela resposta de Gideão, parece que ele nem pensou no significado da frase "homem valente". Ele entrou diretamente numa discussão com o anjo sobre a presença de Deus. Ele não entendeu como Deus, estando com o povo, deixaria Israel sofrer. Deus continuou a conversa, desafiando Gideão a resolver o problema. Já que ele duvidou da presença de Deus, devia ir na sua própria força (Juízes 6:14). Isso não! Gideão, agora, sentiu tão incapaz que procurou uma saída da missão dada por Deus. Ele explicou que era uma pessoa pequena de uma família insignificante de uma tribo pouco importante. Gideão não veio ao Senhor como homem valente. Deus ia fazer dele um líder corajoso.


A força verdadeira do servo do Senhor não vem de si mesmo, e sim de Deus. Ninguém é forte o bastante para resolver seus próprios problemas sozinho, especialmente quando falamos sobre nosso problema principal: o pecado. Dependemos de Deus e de sua graça (Efésios 2:8-9). Paulo disse: "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Os homens valentes, hoje em dia, são aqueles que confiam no Senhor.


"Eu estou contigo"


Nas conversas com Gideão, Deus afirmou sua presença repetidas vezes. Primeiro, ele afirmou por palavras: "Já que eu estou contigo, ferirás os midianitas como se fossem um só homem" (Juízes 6:16). Segundo, ele afirmou por sinais. Antes da primeira missão de Gideão, Deus lhe deu um sinal impressionante. O Anjo do Senhor causou subir fogo para consumir a oferta de Gideão. Enquanto pessoas faziam ofertas ao Senhor todos os dias, era muito raro o próprio Senhor mandar o fogo para as consumir. Antes de sua segunda missão, Gideão recebeu mais três sinais. Deus deixou o orvalho molhar uma porção de lã sem molhar a terra em volta dela (Juízes 6:36-38). Na noite seguinte, ele fez ao contrário, deixando a lã seca no meio de terra molhada (Juízes 6:39-40). Nas vésperas da batalha, Deus permitiu que Gideão ouvisse uma conversa entre dois soldados midianitas, confirmando a sua vitória iminente (Juízes 7:9-15). Terceiro, Deus afirmou sua presença através de promessas cumpridas, principalmente no livramento do povo pela mão de Gideão (Juízes 6:16; 7:7,22; 8:10-12). As demonstrações de Deus foram convincentes. Gideão foi convertido!

A maior bênção imaginável é a presença do Senhor em nossas vidas. Quando Jesus veio ao mundo para habitar ou fazer seu tabernáculo entre os homens (João 1:14), foi lhe dado o nome Emanuel, "Deus conosco" (Mateus 1:23). No final da sua missão terrestre, ele foi preparar um lugar para nós na presença de Deus (João 14:1-4). Ele prometeu fazer morada naqueles que o amam (João 14:23).

A missão começa em casa

Uma vez que Deus chamou a atenção de Gideão, ele lhe deu a sua primeira missão: destruir os ídolos do próprio pai e fazer um altar ao Senhor no mesmo lugar (Juízes 6:25-26). Gideão levou dez homens consigo e cumpriu o mandamento do Senhor na mesma noite. Os vizinhos ficaram irados, mas o pai de Gideão entendeu o significado de seu ato e o defendeu. Um "deus" que não consegue se defender contra um punhado de homens não merece defesa pelos homens. Parece que Joás, pai de Gideão, foi o segundo convertido nessa história.


A nossa missão, como a de Gideão, começa em casa. Tanto no Velho como no Novo Testamento, Deus destaca as nossas responsabilidades em relação à própria família. Filhos devem obedecer e honrar aos pais (Efésios 6:1-3). Maridos e esposas devem amar um ao outro (Efésios 5:25; 1 Pedro 3:7; Tito 2:4-5). Pais devem instruir os filhos, criando-os na disciplina e admoestação do Senhor (Deuteronômio 6:6-7; Efésios 6:4). Um dos alvos de cada servo de Deus é de influenciar sua família para servir ao Senhor (Josué 24:15).

Deus dá a vitória

Chegou o dia da grande batalha (Juízes 7). Gideão conduziu seu exército de 32.000 israelitas para o campo de conflito contra 135.000 midianitas. Sua desvantagem militar era de 4 contra 1! Deus não deixou Gideão entrar na batalha com este número de soldados. Em duas etapas, ele diminuiu a força militar de Israel. Primeiro, 22.000 voltaram para casa, e os midianitas ficaram com uma vantagem de 13,5 contra 1. Na segunda etapa, Deus mandou embora mais 9.700 israelitas, deixando Gideão com apenas 300 soldados. Para vencer o inimigo, cada soldado israelita teria que vencer 450 do inimigo!


Deus, na sua perfeita sabedoria, tinha um propósito bem definido nesta redução das forças militares de Israel. Ele mandou seu exército à batalha com uma desvantagem tão grande que ninguém poderia dizer: "A minha própria mão me livrou" (Juízes 7:2). Usando uma estratégia que não fez nenhum sentido, em termos militares, a pequena banda de israelitas venceu o exército dos midianitas.

Até hoje, muitas pessoas não aprenderam esta lição. Confiam em números, achando que grandes multidões são evidência da aprovação de Deus. Dependem de estratégias e táticas humanas e carnais para alcançar alvos de crescimento de igrejas. E, no fim, se gabam em seus relatórios, destacando os grandes feitos de homens. Muitos missionários e outros líderes religiosos, como os midianitas, confiam nos grandes números e nas táticas humanas (igrejas promovendo atividades não espirituais para aumentar sua freqüência, ensinando mensagens diluídas que parecem mais relevantes aos seus ouvintes carnais do que a mensagem da cruz, destacando edifícios impressionantes para atrair pessoas que não aceitariam a chamada simples de um Salvador humilde, etc.)

Mas, os verdadeiros servos de Deus não desviarão para tais caminhos errados. "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!" (Jeremias 17:5). "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo" (Gálatas 6:14). "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31).

Rejeição daqueles que ficaram em cima do muro

Gideão e sua banda de homens cansados perseguiram os midianitas (leia Juízes 8:1-21). Quando os soldados israelitas passaram nas cidades de Sucote e Penuel, eles pediram pão. Os homens dessas cidades não mostraram coragem para tomar uma atitude durante a batalha. Com medo de ofender os reis dos midianitas, eles recusaram ficar em pé com os homens de Deus. Só depois da batalha, quando baixar a poeira, apoiariam os servos do Senhor.

A decisão desses homens mostrou uma preocupação política ao invés de convicção espiritual. Pensaram mais na influência de homens importantes do que na palavra do Senhor. Gideão não aceitou tal postura. Ele voltou às mesmas cidades e castigou os covardes que recusaram apoiar os servos do Senhor na hora da batalha.

Gerações antes, Josué chamou o povo para tomar uma decisão para Deus e contra os falsos deuses (Josué 24:14-16). Séculos depois, Elias desafiou o povo indeciso com estas palavras: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém, o povo nada lhe respondeu" (1 Reis 18:21).

Hoje, muitas pessoas religiosas que alegam ser discípulos de Cristo demonstram a mesma covardia. Definem suas posições doutrinárias e práticas pelo vento de opiniões. Entendem mais de IBOPE do que de fé, mais de tradição do que de verdade, e mais de partidos do que de convicções. Paulo mostrou que o cristão deve sempre definir a sua posição pela palavra de Deus, e não pela opinião da maioria: "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo" (Gálatas 1:10).


Bons homens tropeçam

Apesar de sua ilustre carreira militar, Gideão não era perfeito. O povo lhe agradeceu com um presente: argolas de ouro do despojo da batalha. Gideão usou o ouro para fazer uma estola sacerdotal que ele colocou na cidade dele. Não sabemos a intenção dele, mas os resultados são evidentes. O povo usou aquela estola como um tipo de ídolo, e logo iniciou o próximo ciclo de apostasia. Leia o relato em Juízes 8:22-35.

Devemos aprender desse erro. Às vezes, bons homens nos ajudam a sair da confusão religiosa, como Gideão ajudou os israelitas a saírem da idolatria. Esses homens podem nos ajudar em muitos sentidos, mostrando como respeitar a palavra de Deus em tudo que fazemos. Mas, eles ainda são homens. Da mesma forma que Gideão tomou o primeiro passo de volta à idolatria, bons homens hoje podem tropeçar e conduzir outros, de volta, à confusão religiosa. É uma ironia triste que, ao longo da História, muitos movimentos religiosos que começaram com tentativas de sair dos sistemas errados de denominações humanas resultaram na criação de novas denominações, com suas próprias tradições e falhas humanas. O fato que alguém nos ajudou no passado não garante que sempre nos conduzirá no caminho de Deus. Paulo mostrou que bons exemplos ajudam somente quando seguem a Cristo (1 Coríntios 11:1), e disse: "Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22).


Conclusão: a grandeza de Gideão

Gideão será lembrado eternamente como exemplo de fé (veja Hebreus 11:32). A grandeza desse homem não se encontra na sua força física, nem na sua inteligência, nem na sua auto-confiança. A Bíblia não comenta sobre sua aparência física nem sobre seu jeito de falar. Gideão se destacou na História, não por ser um grande homem, mas por ter um grande Deus. Deus é capaz de transformar os fracos, os tímidos e os abatidos para dar grandes vitórias ao seu povo. Como Gideão disse: "O Senhor vos dominará" (Juízes 8:23).









quarta-feira, 27 de abril de 2011

Vou mostrar que aqui do meu lado tá bagunçado, mas tem gerência



O trem desandou


O trem desandou

Coração pirou e perdeu o freio

Por conta de uma paixão que chegou chegando e acertou
em cheio tô vivendo num aperto

Mas pra dar jeito eu tenho a ciência

Vou mostrar que aqui do meu lado tá bagunçado, mas tem  gerência

Vou mostrar que aqui do meu lado tá bagunçado, mas tem  gerência

Chic Bacanizado


Chic Bacanizado


João Carreiro e Capataz

To Xique Bacanizado

Bãobsurdo nota dez

O trem mioro demais a vida deu um revestrés

To Xique Bacanizado

Bãobsurdo nota mil

Agora ninguém me pega sou o mais mega do Brasil



A minha vida mudou deu uma guinada diferente

O que só andava pra trás

agora andou pra frente

Ta chovendo na minha horta

nunca tive bom assim

To garbozo e num disfarço

aproveito e chego o aço

se a vida sorriu pra mim



To Xique Bacanizado

Bãobsurdo nota dez

O trem mioro demais a vida deu um revestrés

To Xique Bacanizado

Bãobsurdo nota mil

Agora ninguém me pega sou o mais mega do Brasil (2X)



Se eu querer eu vou

se eu não querer eu não vou

respondo desse modelo

to metido eu sei que tô

A maré ta muito boa

não to nem acreditando

Fecho o zóio e meto o pau

tudo virou carnaval

pro azar não to ligando



To Xique Bacanizado

Bãobsurdo nota dez

O trem mioro demais a vida deu um revestrés

To Xique Bacanizado

Bãobsurdo nota mil

Agora ninguém me pega sou o mais mega do Brasil (2X)

Coragem

Pois a coragem cresce com a ocasião


A única coragem é falarmos na primeira pessoa

Muitas vezes a prova de coragem não é morrer mas sim viver

A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras

Devemos ir buscar a coragem ao nosso próprio desespero

A coragem conduz às estrelas, e o medo à morte.


A coragem é a escada por onde sobem as outras virtudes

SALMO 13

Deus determinou um tempo específico para manifestar a sua salvação a Israel (salvação nacional), contudo, a salvação de Deus pode ser alcançada individualmente. Basta que o homem confie na graça de Deus. Esta era a alegria do salmista "No tocante a mim, confio na tua graça..." ( Sl 13:5 )


1 ATÉ quando te esquecerás de mim, SENHOR? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?
2 Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?
3 Atende-me, ouve-me, ó SENHOR meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte;
4 Para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar.
5 Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração.
6 Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.

Este salmo de Davi nos remete a um evento na história de Israel. Quando Moisés estava para morrer, Deus o instruiu a escrever um cântico que serviria de testemunho contra os filhos de Israel ( Dt 31:19 ). Deus anunciou a Moisés que os filhos de Israel haveriam de anular a aliança estabelecida, uma vez que seguiriam após outros deuses.

No versículo vinte de Deuteronômio trinta e dois está registrado o seguinte: "Esconderei deles o meu rosto, e verei qual será o seu fim; pois são uma geração perversa, filhos sem lealdade" ( Dt 32:20 ).
Muito tempo depois, no período do exílio, Daniel ora e faz referência várias vezes as determinações dadas por Deus a Moisés "Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para não obedecer a tua voz. Por isso a maldição, o juramento que está escrito na lei de Moisés, servo de Deus, se derramou sobre nós, porque pecamos contra ele" ( Dn 9:11 ).

O cântico do salmista não difere da oração de Daniel quando no exílio. Daniel, sendo justo, ora ao Senhor e roga em nome da nação confessando o pecado do povo de Israel ( Dn 9:4 ); na oração Daniel reconhece que a atual condição de escravidão do povo se deu por Deus estar cumprindo o que foi predito pelos profetas: Deus haveria de esconder o seu rosto!

Porém, o que levou Daniel a orar a Deus foi a pergunta: até quando? Daniel já havia lido nas escrituras e entendido que o número de anos que o profeta Jeremias havia predito era de setenta anos. Observe que Daniel era profeta e interprete de sonhos, porém, mesmo lendo as escrituras não conseguiu entender completamente a profecia registrada por Jeremias.

Desde que os habitantes de Jerusalém foram desterrados já haviam passado mais de setenta anos, e a oração de Daniel foi feita no sentido de compreender os motivos de Deus permanecer com o rosto escondido "Agora, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo, e as suas súplicas, e sobre o teu santuário desolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor" ( Dn 9:17 ). Daniel queria saber até quando Deus permaneceria com o rosto escondido dos filhos de Israel como nação!

Foi quando o anjo Gabriel trouxe a resposta ao profeta: "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade..." ( Dn 9:24 ). O que era setenta anos para Daniel, o anjo o instruiu, demonstrando que Deus havia determinado sobre o povo de Israel setenta semanas de anos. Através da instrução do anjo enviado por Deus, Daniel soube até quando as desolações permaneceriam sobre o seu povo e a santa cidade de Jerusalém.

Neste sentido, muito antes de Daniel fazer a sua oração, o salmista compôs um cântico profético que seria cantado anos após anos em Israel. O cântico não se refere a uma condição pessoal do salmista, antes, profeticamente, ele apresenta um cântico que seria entoado individualmente pelo povo. Qualquer um do povo de Israel poderia entoar este cântico e expressar que reconheciam os seus erros, e que esperavam inteiramente na benignidade de Deus.

Enquanto a oração de Daniel apresenta uma coletividade em pecado, este salmo de Davi é uma oração de um dos membros da coletividade questionando quando seria o tempo em que Deus restauraria a glória de Israel.

"ATÉ quando te esquecerás de mim, SENHOR? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?

Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?"

covardes não entrarão no Reino de Deus.


Os covardes não entrarão no Reino de Deus.


Torna-se covarde a pessoa que se nega a ajudar alguém, principalmente quando esse alguém lhe pede. Que não se esforça e usa meios para enganar achando que se sairá bem. Covardia é um vício que, convencionalmente, é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. É um comportamento que reflete falta de coragem; medo, timidez, poltronice; fraqueza de ânimo; pusilanimidade ou ainda ânimo traiçoeiro.
É o oposto de bravura e de coragem. É algo que te força a não tentar, a não lutar por simples medo, por indecisão, por fraqueza. É deixar de fazer algo, desistir, abandonar pela metade pela falta de confiança em si próprio. É atacar sabendo que o adversário não poderá defender-se.


"Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte." (Apocalipse 21:8 NVI)



As Escrituras nos ensinam com abundante clareza que sem fé é impossível agradar a Deus. Nenhuma boa obra é considerada como tal aos olhos de Deus se não tiver como fim supremo a glória do Criador.


A vida de fé tem características bem definidas. Se fosse defini-la à luz do que ela não é, diria que a vida de fé não pode ser considerada um salto no escuro. O que crê anda na luz. Sabe porque salta e conhece quem o ampara. O crente pode sempre dizer: "eu sei em quem tenho crido, e estou certo que ele é poderoso para guardar o meu depósito até o dia final".

Uma marca da fé autêntica é a capacidade de continuar se movendo apesar de não conseguir enxergar um palmo à frente. Sei que a minha vida está ancorada num amor imutável, que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e que nada me separará do amor de Deus que está em Cristo. Essa fé é retrospectiva (faz-me olhar para um amor antigo) e é prospectiva (faz-me olhar para um amor que nunca me abandonará). As certezas eternas da fé, no entanto, não nos impedem de ter que conviver com as incertezas temporais da vida de fé. Sei que nada me separará desse amor, mas não sei o que esse amor reservou para o meu futuro. Não se trata da incerteza referente ao amor, mas da incerteza referente ao curso temporal futuro da vida.

Essas incertezas surgem especialmente quando a consciência sente a pressão da obrigação moral que expõe a vida a riscos inevitáveis. A fé, nessa hora, se apresenta ao homem cuja consciência encontra-se sob um fardo que não pode ser removido, sugerindo-lhe fidelidade a Deus com base em firmes e invioláveis promessas. O crente, sendo assim, pela fé avança, tendo que muitas vezes atravessar um grande e espesso nevoeiro, sem saber o que a sujeição da vida a Deus haverá de lhe reservar para a vida.

Todas as histórias que um dia ouvi falar sobre andar pela fé, carregar a cruz, seguir a Cristo, botar a vida no altar em oferta a Deus, ganharam um novo sentindo para mim nesses últimos anos. Descobri que eu não sabia com exatidão o que tudo isso significava.

Os covardes não entrarão no Reino de Deus. O covarde é aquele que é fiel apenas sob certas circunstâncias. Ser fiel apenas quando a submissão da vida à vontade de Deus não põe a existência em risco, não ameaça planos pessoais e a razão não tem que aprender a sossegar apenas com base na fé pura, não é crer com o tipo de fé que faz Deus se deleitar com a vida daquele que diz crer.


Uma das canções brasileiras mais belas é a que diz: "Nada temer senão o correr da luta, nada a fazer senão esquecer o medo...". O cristão é alguém que teme mais perder o ser do que a vida.

Nada é impossível para Deus

Nada é impossível para Deus


O propósito de Deus é ouvir todas as nossas orações. Temos que ter a consciência que as vezes surgem obstáculos que farão de tudo para que não sejamos respondidos por Deus.E, se não formos guiados pelo Espírito Santo, a incredulidade, a falta de fé , e por que não dizer pessoas que se dizem amigos, mas que na verdade são usadas pelo mal, sem perceber matam, roubam os nossos sonhos.


Na palavra de Deus, afirma que existem planos ao nosso respeito.E, que todos se cumpriram, no tempo estabelecido por Deus, pois um dia para nós é mil anos para Deus, ou vice versa. O fato é que, a ansiedade e a falta de fé, muitas vezes, faz com que façamos coisas achando que são as certas, mas passam-se os anos, verificamos que se estivéssemos esperado no Senhor, não teríamos sofrido, perdido amigos, perdido a saúde, pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus, é a vida eterna.

Deus havia feito promessas a Abrão. Este estava com setenta e cinco anos, quando o Senhor falou: de ti farei uma grande nação. Abrão não duvidou, continuo crendo e agradecendo a Deus. Imagino que por onde ele andava, ele falava: Deus irá me dar muitos filhos, serei pai de muitas nações. Muitos olhavam e de repente falavam: um homem velho, uma mulher estéril, isto é impossível. Pois bem Deus renovou a aliança, mudando os nomes destes para Abraão e Sara, e concretizando o fato depois de vinte e cinco anos.


Percebemos que não tem nada a ver questionarmos uma profecia, ou até mesmo uma promessa, não podemos deixar que conclusões erradas caiam no coração, pois a boca fala do que o coração está cheio. Se você falar: estou curado, mesmo que naquele momento esteja enfermo, saiba que a qualquer momento a cura pode ocorrer. Lembre-se Abraão e Sara tiveram o filho depois de vinte e cinco anos. Eles tiveram de tudo para não acreditarem, para duvidarem. Houve momentos que Sara riu, não acreditando. Mas o que fez com que a promessa se cumprisse, foi a conclusão certa que eles tiveram.

Desta forma saiba que, o que vence o mundo é a nossa fé, e esta vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Deus. (Hebreu 11:06).


Deus não tem prazer naquelas pessoas que recuam, mas o simples fato de estarmos com os nossos corações abertos, dispostos a ouvir os testemunhos, as orações e a palavra de Deus, significa que o sobrenatural de Deus pode ocorrer em sua vida a qualquer momento, pois muitos são os planos do coração do homem, mas é o propósito do Senhor que permanecerá. (Pv 19:21-23).


Creia, acredite, tudo tem o seu tempo determinado. (Eclesiastes 3:1).


O Pai nos conhece desde os tempos eternos. (II Timoteo 1:9).


Nenhum dos seus planos podem ser impedidos. (Jô 42:2).



Pois nada é impossível para Deus.
O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade.

Ao meu amor...

Ao meu amor...


Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,
aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.


DEPOIS DE MUITO TER AMADO, SILENCIO o meu CORAÇÃO.
COMO FALA EM CORINTIOS 13

1 Coríntios 13

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.


**************************************************************************

De tempos em tempos, os homens tropeçam na verdade, mas a maioria deles se levanta e segue adiante como se nada tivesse acontecido.


Pensar em segurar um coração é o mesmo que imaginar segurar o vento com as mãos e separar um grão de poeira ou tentar mudar o rumo do oceano, coração só ama, não se prende!

progressiva

Leitora testou – Alisamento WellastrateLeitora testou e adorou o alisamento WellaStrate
Tags: Escova Definitiva, WellaStrate.





Resenha da leitora: Amanda Lavinas

Olá, Amigas! Eu fiz o alisamento com o produto Wellastrate + a Formula da progressiva e é bom mesmo! Sou meio doida, testo tudo no meu cabelo, meu pai vive dizendo que um dia vou ficar careca, mas …. testei e deu tudo certo! Meu cabelo ficou lisinho, deu tudo certo mesmo!


Wellastrate Suave R$ 35,00
Produtos:
* Wellastrate Suave; (É o mais indicado para cabelos coloridos. Eu uso esse, pois o meu é bem “MECHADO” mesmo).
* Wellastrate Neutralizante;
* Fórmula Escova Progressiva (Sem Formol – Choque de brilho):
50ml de queratina cremosa 10 ml de semi di lino (comercializado em ampolas)
35ml de defrisante com queratina 2 ml de vitamina A 2 ml de vitamina B 2 ml de vitamina Ceramidas,
* Secador Potente e Chapinha de Cerâmica;

Modo de Fazer:
* Não lave o cabelo nos últimos 2 dias antes do procedimento;
* Divida o cabelo em mechas;
* Aplique o creme alisante de acordo com a embalagem e o tipo de cabelo;
* Aguarde o tempo de pausa; * enxague os fios cuidadosamente, e completamente, sem esfregar muito;
* Segue com a toalha suavemente e após com o secador frio até que os fios fiquem bem secos;


WellaStrate Neutralizante R$ 30,00
* Aplique a Escova Progressiva: Separe o cabelo em mechas, aplique o produto misturado, aguarde 15 minutos, seque com secador e passe a chapinha em mechas bem fininhas, umas 8 a 10 vezes por mecha, (isso é importante);
* ( parte chata ) Após o cabelo bem liso e pranchado… passe o neutralizante, isso mesmo, molhe bem o cabelo com o neutralizante e espere o tempo de pausa do produto de acordo com a embalagem.
* Enxague bem os fios e seque novamente com secador e chapinha.

Prontinho! Pode lavar no dia seguinte, fica lindão mesmo!

DICA: No último passo, se tiver com tempo e paciência, e tiver sobrado o produto da escova progressiva, eu recomendo passar e fazer todo o processo da escova progressiva novamente.

O EFEITO fica melhor, o liso fica muito bom mesmo. Além de tratar o cabelo.

OBS: Indiquei o Wellastrate Suave pois uso esse. O meu cabelo é bem claro por conta das mechas, e ele mesmo é indicado para cabelos com até 30% de mechas ! Beijos e Boa Sorte.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Evite quem não tem princípios, quem não tem sensibilidade para compreender os teus valores. Pessoas assim são como doenças incuráveis, vão buscar o teu ponto fraco e sugar suas boas energias.

À Inocência faltam valores.
À Ingenuidade falta Conhecimento.
Na ignorância faltam-lhe ambos.
Há perigo em todas elas,por serem irresponsáveis.


Porque ter asas é escolher aonde se quer pousar.


No misterio da vida é q as pessoas que conhecemos se revelam como escória ou como valiosos tesouros......inestimáveis,insubstituiveis,inigualáveis.


Quando você tem alguma coisa, você não dá o valor necessário. Você não pensa o quanto isso vai te fazer falta. Mas quando perde. Percebe que era a melhor coisa que você tinha no mundo.

Reflexão



Reflitamos hoje nesse convite de Paulo aos Filipenses:

«Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!

Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo.

Não vos preocupeis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças.

E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus.»

Filipenses 4
.

Jesus e Pedro




No dia em que Jesus tocou o coração de Pedro para que O seguisse, este havia trabalhado a noite inteira lançando as redes, se esforçando sem nada pescar. Imagino quantos amigos no meio da madrugada, na escuridão de Pedro, devem ter dito a ele: desista, não vai dar peixe!

E quando, já de manhã, quase sem esperança, Jesus aparece, lhe é feito uma exortação para lançar de novo as redes. É a forma de Jesus se relacionar com as pessoas. Encorajando, incentivando... Pedro sabia que, na lógica humana, era praticamente impossível obter vitória, mas sentiu o poder da palavra de Jesus e sua autoridade.

Às vezes, em dias difíceis, principalmente após lutarmos, no esforçarmos e trabalharmos sem sucesso, somos tentados a desistir. Não falta quem nos desanime dizendo que “se até agora não aconteceu, não acontecerá mais”.

Mas, quando estamos sintonizados em Jesus e em sua palavra, somos encorajados a jogar de novo as redes... As redes dos sonhos, projetos, trabalhos, relacionamentos! Com Jesus, encontramos forças para crer e dizer: “Eu não vou desistir”.

Senhor Jesus, dá-me força para nunca desanimar diante dos problemas e adversidades da vida. Eu sei que, após as noites traiçoeiras, o sol aparece novamente. Eu quero, Senhor, por causa da Tua palavra, lançar de novo as minhas redes, por que creio que, no poder desta, obterei vitória.Amém!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

SURPRESA

Fique atento e terá uma surpresa, aguarde. Analise, de forma simples e calma, sua inteligência está aumentando cada vez mais, por isso, mantenha-se em silêncio em todos os pensamentos no campo material.

Você já reparou que, de vez em quando, tem idéias geniais nas mais diversas áreas? Então, procure materializar essas idéias!

Se houver qualquer obstáculo, espere calmamente, pois terá outras idéias mais fáceis para executar e, com isto, colocar em prática a sua idéia principal e isso funciona como se fosse um pensamento que alavanca o outro.

É fundamental não se preoupar demasiadamente com o que as outras pessoas dirão a seu respeito, pois você tem toda inteligência do Universo e pode mudar tudo, sempre para melhor.

Procure ficar atento as grandes oportunidades que se aproximam de ti, pois a cada momento que passa, elas aparecem e podem desaparecer na mesma velocidade. Peça o que quiser a Deus, mas sempre usando o bom senso, espere serenamente e deixe tudo fluir naturalmente. Procure seguir uma sequencia lógica e jamais desanime, por qualquer que seja o motivo.As maiores maravilhas nos acontecem no momento certo, ou seja, de repente, quando você menos esperar, acontece.

Seja seguro de si e fique atento, pois terá uma surpresa, aguarde agindo.

Faça a sua parte e tenha muita força e perseverança. Mentalize, programe-se e aguarde as respostas, que às vezes nos surgem das mais estranhas maneiras.

SILÊNCIO

O Silêncio é a frequência da inteligência"


Quando se dá o silêncio a alguém
Será uma provação do além?

Todo aquele que vive em dignidade...
Sabe ilustrar ao seu amigo
Que o mundo já não o ilude.
Rodeado por acções que se fazem notar.

São as fagulhas ateadas no orgulho,
Enraízam o entristecer da vida...
Esvaziando essa vida por inteiro,
Desviando o trigo do seu celeiro.

Nunca escutaram o silêncio da mocidade...
São ditos carenciados...
Pela falta de:

-Amor

-Paz

-Felicidade

-Amizade

... A vida só produzirá efeito!?...

Somando os frutos da vigência.
Finalizando assim:

-O silêncio é a frequência da inteligência.

domingo, 24 de abril de 2011

Maus tratos - crianças

O que são os maus-tratos às crianças?
O aumento do índice de agressões às crianças estaria relacionado às estatísticas crescentes da pobreza e maior exposição ao estresse, além da facilidade de acesso às drogas e da disseminação da violência pela mídia

por Agência Notisa de jornalismo científico



Existem poucos dados referentes à incidência de maus-tratos infantis no Brasil. Algumas instituições, como a Universidade de São Paulo, pelo extinto Laboratório de Estudos da Criança (Lacri), a SOS Criança, a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia) e o Centro Regional de Atenção aos Maus-Tratos na Infância (Crami) realizam estudos estatísticos, mas que ainda não cobrem todo o território nacional.

Com o objetivo de disponibilizar mais dados que contribuam para o conhecimento dessa realidade, o médico Antônio Carlos Alves Cardoso desenvolveu o estudo "Maus-tratos infantis: estudos clínico, social e psicológico de um grupo de crianças internadas no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP".

A pesquisa de Antônio mostra que, nos últimos anos, a notificaçãode crianças submetidas a maus-tratos aumentou. Isso poderia ser um bom dado, porém, ele explica que ainda é difícil avaliar se o aumento reflete a maior preocupação aliada ao maior conhecimento do assunto - o que implica em mais diagnósticos - ou o maior número de agressões.

De qualquer forma, o estudo aponta quais fatores podem contribuir para um real aumento na incidência de agressões. Entre eles, o incremento da violência entre as populações, estimulada pelo aumento da pobreza com consequente piora do padrão de vida, maior exposição ao estresse, principalmente nos grandes centros, mais facilidade de acesso a drogas e disseminação da violência pela mídia.

Segundo o especialista, entende-se por maus-tratos infantis um grupo de fatores ou uma situação de abuso à criança. Existem várias modalidades para esses maus-tratos: abuso físico, abuso sexual, abuso psicológico, negligência e a síndrome de Münchausen: uma doença psiquiátrica em que o paciente, de forma compulsiva, deliberada e contínua, causa, provoca ou simula sintomas de doenças, sem que haja uma vantagem óbvia para tal atitude que não seja a de obter cuidados médicos e de enfermagem.

A negligência emocional tem sido, na prática, considerada como a falta de responsabilidade e de "calor" materno

A negligência, segundo o especialista, é o tipo de agressão mais frequente. No entanto, é o que apresenta maior dificuldade para ser definida. "Esta dificuldade reside no fato de não haver total acordo sobre a medida do que é adequado para uma determinada criança. Para reconhecimento da agressão, necessita-se de profissionais experientes para estabelecer o padrão de inabilidade ou falta de vontade dos pais ou responsáveis para prover à criança as necessidades mínimas aceitáveis", diz.

Como consequências desse tipo de maus-tratos, Antônio esclarece que as crianças podem apresentar subnutrição, alteração do desenvolvimento neuropsicomotor, alteração do desenvolvimento pondo-estatural, queimaduras, ferimentos por falta de supervisão, falta de higiene, dificuldade de linguagem, hiperatividade, déficit de concentração, etc.


Quando a convivência é sadia e os responsáveis possuem valores contrários aos maus-tratos a criança terá um desenvolvimento livre de traumas familiares"?

Quando a negligência é emocional - também chamada de abuso psicológico - ela compreende a deterioração do ambiente interpessoal da casa e induz alguns aspectos negativos na criança em relação ao senso de segurança física e emocional, aceitação, autoestima, consideração e autonomia. "Embora haja pouco consenso sobre a definição, a negligência emocional tem sido, na prática, considerada como a falta de responsabilidade e de 'calor' materno ou, ainda, a falta de consistência e predeterminação no trato com a criança, especialmente no plano disciplinar", explica.

Sobre a síndrome de Münchausen, é uma situação na qual uma pessoa inventa doenças ou situações para ir ao médico. Nas crianças, é chamada de síndrome de Münchausen por transferência. "Nesse caso, o adulto, normalmente a mãe, se utiliza da criança com esse pretexto. Ele inventa ou cria uma situação na criança, levando-a a ficar doente, para com isso estar em contato com o meio médico. É uma doença psicológica", esclarece. "Geralmente confundem os médicos por sua amabilidade, total cooperação, aparência de equilíbrio e afeto pelo filho ao qual visitam no hospital com uma frequência não habitual. Por outro lado, ao serem entrevistadas, acabam por mostrar personalidade histérica, depressão ou graves transtornos de relação mãe-filho."

Método e resultados
Segundo o médico, além dos exames físicos e laboratoriais, conhecer a história clínica da criança é fundamental para o diagnóstico de abuso. Ele explica que essa tarefa começa perguntando-se para a criança o que aconteceu - passo crucial na diferenciação entre trauma intencional e acidental. "Outros pontos importantes a serem observados são: pais que omitem total ou parcialmente a história de trauma; pais que mudam a história toda vez que são interrogados; histórias diferentes quando são questionados os membros da família isoladamente; demora inexplicável na procura de recursos médicos na presença evidente de trauma; crianças maiores que não querem relatar o que aconteceu, com medo de represálias, em especial quando os agentes agressores são os pais", ressalta o texto do estudo.

Como as consequências dos maus--tratos fogem à esfera física, incluindo consequências de ordem emocional que podem ser bastante graves e persistir por longo tempo ou, até mesmo, por toda a vida, Antônio explica que toda a abordagem deve envolver, além da equipe médica e de enfermagem, psicólogos e assistentes sociais e contar com a presença de esferas legais do poder. "Contudo, é importante lembrar que, por mais evidências que tenhamos, nós nunca fazemos o diagnóstico de abuso. Nós fazemos a suspeita clínica. A partir daí, a criança é encaminhada para as varas de infância e juventude."

Entre os resultados da pesquisa, Antônio conta que 73,6% das crianças tinham até 2 anos e apresentavam as mais variadas lesões - desde fraturas múltiplas, fraturas de crânio e quadros de hemorragia intracraniana. "As crianças submetidas a abuso físico, quando necessitam de tratamento em regime de internação hospitalar, apresentam alta letalidade e alto índice de sequelas neurológicas graves", diz.

O estudo também comprovou que, independentemente das condições sociais e físicas, a maioria dos pacientes mostrava algum traço negativo em seu comportamento, predominando baixa autoestima, dificuldades escolares, traços depressivos e dificuldade de relacionamento.

Condições psicológicas


ações preventivas
O Centro Rregional de Aatenção aos Maus Tratos na Infância do AaBCD (CRAraMI) foi fundado em 1988 com o objetivo de propiciar atendimento psicossocial a crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e desenvolver ações preventivas que lhes possibilitem defesa e proteção incondicional. A ONG promove acompanhamento de assistentes sociais e psicólogos às famílias, que recebem apoio para uma reflexão contínua no que tange aos cuidados e educação dos seus filhos. Oo trabalho traz resultados favoráveis e propicia condições para um desenvolvimento individual e familiar saudável.
Outro achado importante do estudo é que os pacientes que não voltaram a residir com os responsáveis (por adoção, institucionalização ou novo núcleo familiar) apresentaram sensível melhora de suas condições físicas e sociais quando comparados àqueles que retornaram ao núcleo familiar inicial. Porém, o médico ressalta que a evolução das suas condições psicológicas foi insatisfatória, independentemente do destino após a alta hospitalar.

Unicef defende nova abordagem para as políticas de proteção às crianças

Percebendo que estratégias para o combate aos abusos contra crianças frequentemente se constituem de iniciativas fragmentadas, cujos resultados ainda estão longe dos ideais, a United Nation's Children's Fund (Unicef), juntamente com outras organizações mundiais, como a Ssave The Children e a United Nations High Commissioner for Rrefugees (UNHCRr), passou a defender a necessidade de um sistema de defesa mais amplo e conjuntural.

De acordo com o órgão da OoNU, programas voltados para a proteção de crianças são focados para combate específico de problemas como violência, exploração, abuso, negligência, trabalho infantil e tráfico de crianças. Na visão dos autores, esta abordagem, ainda que possa ser benéfica para um grupo delimitado de crianças, "pode resultar em programas falhos", uma vez que o foco em temas isolados é preterido à "compreensão de como cada um desses pontos se relaciona num sistema geral".

O ideal, segundo a Unicef, é a instauração de uma política de proteção que aborde conjuntamente vários fatores de risco ao bem-estar e à saúde das crianças, coincidindo ao mesmo tempo com iniciativas da família, comunidade e finalmente toda a sociedade para garantir os direitos básicos de toda criança.






Quanto pior o padrão de vida da criança, maior a sua situação de risco - motivo pelo qual ações preventivas deveriam ser instauradas de maneira intersetorial




Além dos exames físicos e laboratoriais, conhecer a história clínica da criança é fundamental para o diagnóstico de abuso

Segundo Antônio, a rotina de maus-tratos pode gerar um ciclo perigoso, já que a criança abusada, hoje, pode se tornar um adulto problemático amanhã, com boas chances de repetir na sua família a sua história de violência. "O impacto da exposição à violência vai além dos distúrbios comportamentais e emocionais. Ele afeta a percepção das crianças em relação ao mundo e a elas próprias, suas ideias sobre o significado e os propósitos da vida, suas expectativas referentes à felicidade futura e o seu desenvolvimento moral", mostra o estudo.

Entretanto, as consequências podem variar de acordo com a especificidade de cada situação. Segundo Marina Rezende Bazon, psicóloga pós-graduada pela USP, ainda que os casos chamados de "puros" (onde só há abuso psicológico, físico ou negligência, sem influência de nenhuma outra modalidade) sejam raros, cada um deles pode acarretar problemas distintos. A psicóloga, que vem atuan- do em linhas de pesquisa voltadas para os "maus-tratos contra a criança e o adolescente", explica que o reflexo de sofrer abusos físicos normalmente se manifesta em dois extremos: ou a criança se torna agressiva, brigando nos esportes e com seus colegas; ou desenvolve uma personalidade acolhida, sendo "supermedrosa no contato com adultos", o que aparece também como uma dificuldade em lidar com figuras de autoridade e professores.

Já o abuso psicológico, segundo Marina, é um "quadro que produz muita sintomatologia, como queixas de natureza psicossomática na criança, como se tivessem muitas dores de estômago e na cabeça", ressalta. A negligência, por sua vez, é uma das modalidades às quais é preciso estar especialmente atento, uma vez que geralmente se estabelece ao longo do tempo por remeter a padrões de cuidado dos pais, sendo associada, em situações extremas, com casos de óbito. "Se compararmos o impacto da negligência ao das outras modalidades, mesmo do abuso sexual, as crianças negligenciadas de forma crônica têm mais déficits, mais problemas que todas as outras", alerta.

A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacam que ter vivido situações abusivas tem influência mesmo na vida adulta. Este tipo de expe- riência tem relação direta com o desenvolvimento de problemas psicológicos, como depressão e transtornos alimentares, além de estar associado à obesidade, maior suscetibilidade ao abuso de drogas e ao comportamento sexual de risco, podendo ser responsável também por adultos com condutas de trabalho ineficientes e relações sociais baseadas em violência. Um relatório da OMS lembra que, devido a estas consequências, maus-tratos a crianças deixam de ser um problema exclusivamente familiar para afetar toda a sociedade, não só pelo desenvolvimento de cidadãos com sérios problemas de adaptação social, mas também pelo impacto econômico de custos como hospitalização e tratamentos destes indivíduos.

Figuras que contraponham a negatividade associada à pessoa responsável pelos maus-tratos podem ajudar a garantir um desenvolvimento menos traumático. "Digamos que na família o abusador físico seja o pai, mas a mãe tenta proteger, mediar, de forma que o impacto (dessa experiência de maus-tratos) é moderado", exemplifica. Pessoas de fora do ambiente familiar também podem fazer este papel. "A criança pode ir para uma escola onde há uma ou mais professoras bem adequadas, no sentido de serem mais sensíveis, mais delicadas, e funcionarem como figuras de cuidado e apoio, o que atenua [os efeitos do abuso]", diz, ressalvando a importância de que profissionais que trabalham diretamente com crianças tenham em sua formação o conhecimento dos sintomas geralmente associados com maus-tratos, para que possam identificá-los e, a partir daí, oferecer ajuda.

Quem maltrata e por quê?
O estudo do pediatra Antônio Cardoso verificou que, em situações de maus-tratos infantis, encontram-se com frequência pais emocionalmente imaturos, neuróticos e psicóticos, mentalmente deficientes e ignorantes, sádicos, criminosos, toxicômanos, incluindo alcoólatras e "disciplinários". Contudo, o padrão é o de pais aparentemente normais, o que, para o médico, pode ser um dado que dificultará muito mais o diagnóstico.

Para Adriana Marcassa Tucci, professora do Departamento de Saúde, Educação e Sociedade da Universidade Federal de São Paulo, existem vários fatores que podem deixar um indivíduo em uma situação de risco psíquico. A psicóloga, que é doutora em psicobiologia pela Unifesp dentro da temática de abuso de álcool e outras drogas e violência contra criança, explica que o abuso e/ou dependência de substâncias psicoativas, como ál- cool e outras drogas, têm sido associados a situações de maus-tratos (abuso ou negligência) contra a criança. "Por exemplo, na fase de abstinência da substância ou sob o seu efeito, o indivíduo pode ficar com muita irritabilidade e cometer atos violentos ou negligentes. Situações de abuso sexual contra crianças também têm sido associadas ao consumo excessivo de álcool e de outras drogas", explica.

Conflitos familiares e de casal podem deixar o ambiente mais propício para se cometerem atos de violência contra a criança

Mas, segundo Adriana, alguns aspectos sociais também podem deixar uma criança em situação de risco. "Maior vulnerabilidade está presente em situações sociais menos favorecidas. A pobreza é uma situação de risco, pois vários fatores, na maioria das vezes, estão presentes nela, tais como: desemprego, condições insatisfatórias de moradia, de educação, de saneamento básico, de acesso a serviços de saúde, convivência com o tráfico de drogas e violência associada a este, entre outros", afirma.

Os fatores de vulnerabilidade e risco, segundo Adriana, envolvem, portanto, não só os fatores presentes no âmbito familiar, mas também questões sociais, culturais e mesmo a presença de eventos estressantes. Além disso, conflitos familiares e de casal podem deixar o ambiente mais propício para se cometerem atos de violência contra a criança.




Os abusos físicos podem se manifestar na agressividade ou no excesso de medo da criança, que geralmente apresenta dificuldade em lidar com figuras de autoridade, como professores
Como prevenir?
Para Adriana, a prevenção engloba muitas esferas, e as ações preventivas devem ter o apoio do Ministério da Saúde, destinando verba, treinando profissionais, etc. "A prevenção pode ser feita no primeiro nível social, onde a violência ainda não aconteceu com famílias que apresentam características de vulnerabilidade e risco. Nestes casos, a prevenção deveria envolver o trabalho do agente comunitário, vinculado aos serviços de atenção básica à saúde, na divulgação dos malefícios que a violência causa à criança e incentivando a denúncia, por exemplo. A prevenção pode ser feita também nas escolas, onde é possível trabalhar com os pais e com a própria criança", considera.

Segundo a psicóloga, a prevenção aos maus-tratos à criança onera menos o sistema de saúde do que o trabalho com a vítima - o que exige uma atenção mais especializada e, por isso, mais cara. "Embora o SUS preconize a prevenção, ainda temos poucos municípios investindo na porta de entrada do Sistema Único de Saúde, ou seja, na prevenção. No Brasil, não vemos muitos investimentos na atenção primária. Porém, temos exemplos de países, como Austrália e Estados Unidos, que mostram que é possível prevenir os maus-tratos infantis, sim. Para atingir resultados significativos, porém, a prevenção primária deve ocorrer em parceria de maneira intersetorial - educação, assistência social, saúde, jurídico, etc.", ressalta.

Jesus na Páscoa



Jesus na Páscoa

Ressuscitei e estou com você...
"porque meu amor é para sempre" (cf. Sl 136).

Estas não são simples palavras...
são gestos concretos da Páscoa de Jesus.
Tudo lhe aconteceu nesta terra:
perseguições, sofrimentos, morte.
Mas nele venceu a fidelidade, o amor, a vida.
Sim, a Vida teve a última palavra.


Com sua ressurreição, Jesus nos fez
renascer como "povo da Páscoa".
Povo que assume a causa pela qual ele
veio a este mundo: "Que todos tenham vida...":
àqueles que buscam paz, dignidade humana,
liberdade, saúde, solidariedade, amor.

É Páscoa: tempo de esperança e ação.
Tempo para começar uma vida nova,
na certeza de que, nas mãos de Deus,
até a morte pode transformar-se em vida.

Depois da ressurreição, a cruz tornou-se
testemunho de amor, sinal de esperança.
É o poder de Deus que se manifesta
na humildade e no serviço dos que crêem.

Que a luz do Ressuscitado ilumine seu caminho
e lhe dê forças para prosseguir.
Com certeza, todas as noites escuras
acabam tendo sua aurora.
Que a Páscoa aconteça em sua vida!
Creia e alegre-se: ela já está acontecendo.

sábado, 23 de abril de 2011

O silêncio é o porteiro da vida interior

O silêncio é o porteiro da vida interior

Fazemos barulho para não escutar os gritos do nosso interiorA+
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Muito me incomoda em nossos tempos modernos o barulho generalizado, ou seja, a falta de silêncio interior e exterior também, para podermos rezar, tomar decisões, escutar a Deus, a si mesmo e aos outros. Outro dia, fui ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e li numa das colunas internas do local o apelo: Silêncio é também oração! Parece que diante de tudo que a gente vive é necessário falar o tempo todo, pouco se faz silêncio, um dos motivos, penso eu, é que, na verdade, nós temos medo do que vamos ouvir, por isso, o silêncio nos incomoda tanto. E também porque, nos tempos de hoje, não educamos as pessoas para ouvir, vivemos em meio à muita informação e pouca comunicação.



Antes mesmo de entrar no tema da ORAÇÃO nos exercícios espirituais de conversão, percebo o quão necessário é silenciar. Mesmo porque, se oração é dialogo, é fundamental que ela seja intercalada por profundos momentos de silêncio. Este tem a função de abrir espaço para a Palavra do Senhor, Sua direção e Suas moções, mas também abre espaço para que ouçamos a nós mesmos e aos irmãos.



É verdade que o silêncio é imprescindível para rezar, mas não só para isso. Para qualquer diálogo é preciso escutar, calar e ouvir o outro. Nós aprendemos a falar porque escutamos nossos pais e irmãos falando e começamos a dizer as primeiras palavras. É necessário escutar bem para falar bem e na hora certa. É necessário ouvir para aprender. Silenciar para se ter coragem para reconhecer o homem interior. É uma viagem tão pequena a que é feita da mente ao coração, mas nós temos um medo muito grande de realizá-la, porque não sabemos o que vamos encontrar. Por outras vezes, porque o sabemos, não temos coragem de nos recolher no coração e deparar com alguns monstros bem conhecidos.



Existem alguns níveis de silêncio que fogem, muitas vezes, do padrão, pois silêncio não é somente ausência de barulho.



É verdade que o primeiro nível do silêncio é o exterior, que pode incomodar muito e interferir em nossa vida e em nossa saúde. "Sem recolhimento não há profundidade", e vivemos na superficialidade, fazendo muito barulho para não escutar os gritos do nosso interior. O barulho das grandes cidades hoje é um problema até de saúde pública, vemos muitas famílias procurando residências afastadas dos grandes centros, em sítios e cidades menores. Há necessidade de silêncio para descansar o corpo e a alma.



O silêncio interior é, antes de tudo, o mais necessário e imprescindível para o ser humano, para o seu equilíbrio, para discernir e tomar decisões, para ouvir a sua consciência. Mesmo porque haverá momentos em que, mesmo em meio a muitas pessoas conversando, trabalhando, ou até se divertindo, isso não vai nos incomodar pelo nível do barulho feito pelo silêncio interior existente em nosso interior. Por isso, a ausência de barulho interior, agitação, nervosismo e distração são essenciais para a vida de todo ser humano.



Esse estado de espírito se desenvolve em nós quando construímos e temos a PAZ. Esta paz não é somente ausência de guerra, de confusão, de brigas; ela provém de um caminho de maturidade e equilíbrio que vamos fazendo em nossa vida, de escolhas, de pessoas que caminham conosco, pois o grupo ao qual nos associamos pode nos tirar ou nos dar a paz. E isso influencia diretamente no nosso interior, no silêncio ou no barulho e confusão que transmitimos. Daí nós nos tornamos promotores da paz ou da confusão, do silêncio ou do barulho.



"Shalom" é o nome da paz do Ressuscitado, uma PAZ completa que atinge o corpo e a alma de cada homem e mulher, ultrapassa as condições externas e nasce de uma experiência interior, de uma coragem de encarar a vida e de escutar as vozes de dentro e de fora. Jesus disse para os discípulos, com medo e escondidos no cenáculo, depois da experiência traumatizante da cruz: “Deixo-vos a Paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração” (Cf. João14, 27). Quando Deus visita o interior de nosso coração nasce a Paz, o SILÊNCIO e a Coragem.



Por isso, silêncio não é somente uma questão de "PSIU"! E como é chato ter a necessidade de fazer ou ver e ouvir alguém colocando o dedo indicador na boca e fazendo esse barulho [PSIU], que mais irrita do que resolve. O que resolve, na verdade, é a Paz, o "Shalom" que é a mãe do silêncio interior, que transborda para nossa vida exterior. Desejo para você a Paz, para que possa ter o silêncio e as condições de decidir e viver melhor a sua vida! Se o silêncio é o porteiro da vida interior, façamos com coragem essa viagem preciosa da mente ao coração. Ao mundo desconhecido de nossa alma, de nossa consciência sem medo do que vamos encontrar: dos monstros e das situações do passado e do presente, sentimento de inferioridade e tantas outras coisas que guardamos dentro de nosso interior e que o barulho sufoca essas situações de se manifestar e ser resolvidas.



Sem recolhimento não há profundidade; sem silêncio não se ultrapassa a porta deste mundo interior que está em nosso coração e precisa vir para fora. E você verá que, o conhecendo, encontrará mais surpresas agradáveis.



Convido-o a rezar comigo a oração: A Virgem Mãe do Silêncio:



Oração: Virgem do Silêncio, tu que ouves nossas vozes, ainda que não falemos, pois compreende no movimento de nossas mãos a linguagem de nossos corações. Não te pedimos, Senhora, que nos dê a voz e o ouvido para nossos corpos, mas sim que nos conceda entender a Palavra do teu Filho e o discernimento dos espíritos e das situações. Chegar a Ele com amor para salvação de nossas almas.



Queremos amar nosso silêncio para evitar a calúnia, o ódio e o pecado, as decisões sem pensar e calando dar testemunho de nossa fé. Queremos oferecer-te o silêncio no qual vivemos para que todos te chamemos de Mãe e sejamos verdadeiros irmãos, sem ódios, nem rancores, como filhos teus. Pedimos que traduza nosso arrependimento, nossas palavras quando não conseguimos expressar diante do teu Filho, na hora das decisões, das escolhas e na hora de nossa morte, para que na outra vida, possamos ouvir e falar cantando tua louvação por toda a eternidade. Amém.



“Sua mãe guardava todas estas coisas no coração” (Lucas 2,51).

O poder do sangue de Cristo...

Queres compreender mais profundamente o poder deste sangue? A+
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Queres conhecer o poder do sangue de Cristo? Voltemos às figuras que o profetizaram e recordemos a narrativa do Antigo Testamento: Imolai, disse Moisés, um cordeiro de um ano e marcai as portas com o seu sangue (cf. Ex 12,6-7). Que dizes, Moisés? O sangue de um cordeiro tem poder para libertar o homem dotado de razão? É claro que não, responde ele, não porque é sangue, mas por ser figura do sangue do Senhor. Se agora o inimigo, ao invés do sangue simbólico aspergido nas portas, vir brilhar nos lábios dos fiéis, portas do templo dedicado a Cristo, o sangue verdadeiro, fugirá ainda mais para longe.

Queres compreender mais profundamente o poder deste sangue? Repara de onde começou a correr e de que fonte brotou. Começou a brotar da própria cruz, e a sua origem foi o lado do Senhor. Estando Jesus já morto e ainda pregado na cruz, diz o evangelista, um soldado aproximou-se, feriu-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu água e sangue: a água, como símbolo do batismo; o sangue, como símbolo da eucaristia. O soldado, traspassando-lhe o lado, abriu uma brecha na parede do templo santo, e eu, encontrando um enorme tesouro, alegro-me por ter achado riquezas extraordinárias. Assim aconteceu com este cordeiro. Os judeus mataram um cordeiro e eu recebi o fruto do sacrifício.

De seu lado saiu sangue e água (Jo 19,34). Não quero, querido ouvinte, que trates com superficialidade o segredo de tão grande mistério. Falta-me ainda explicar-te outro significado místico e profundo. Disse que esta água e este sangue são símbolos do batismo e da eucaristia. Foi destes sacramentos que nasceu a santa Igreja, pelo banho da regeneração e pela renovação no Espírito Santo, isto é, pelo batismo e pela eucaristia que brotaram do lado de Cristo. Pois Cristo formou a Igreja de seu lado traspassado, assim como do lado de Adão foi formada Eva, sua esposa.

Por esta razão, a Sagrada Escritura, falando do primeiro homem, usa a expressão osso dos meus ossos e carne da minha carne (Gn 2,23), que São Paulo refere, aludindo ao lado de Cristo. Pois assim como Deus formou a mulher do lado do homem, também Cristo, de seu lado, nos deu a água e o sangue para que surgisse a Igreja. E assim como Deus abriu o lado de Adão enquanto ele dormia, também Cristo nos deu a água e o sangue durante o sono de sua morte.

Vede como Cristo se uniu à sua esposa, vede com que alimento nos sacia. Do mesmo alimento nos faz nascer e nos nutre. Assim como a mulher, impulsionada pelo amor natural, alimenta com o próprio leite e o próprio sangue o filho que deu à luz, também Cristo alimenta sempre com o seu sangue aqueles a quem deu o novo nascimento.

Hoje é o grande dia


Hoje é o grande dia

Há dias e dias na nossa vida. Nenhum dia é igual ao outro; cada um tem a sua novidade própria. Hoje é o grande dia da instituição da Eucaristia, do corpo e do sangue do Senhor, o nosso alimento na caminhada até chegarmos ao céu. Precisamos viver intensamente este grande evento, que nos prepara para a celebração da festa da nossa salvação.

Eis o relato desse grande dia que São Paulo narra-nos: O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória” (I Cor 11,23-24).

Hoje é atualizado este dia para nós, a quinta-feira santa, o dia que Jesus ’sabendo que ia passar deste mundo para o Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou’.

Jesus vivo na Eucaristia, fazei-nos viver a santidade deste dia.

Jesus, eu confio em Vós!
Às vezes pedimos coisas para Deus q Ele não nos possa conceder.
Mais as vezes Deus nos dá coisas q temos que agradecer... um amor como você!!!!

EU TE AMO TANTO!!! TANTO!!!

Coração X mulher




O coração feminino exige cuidados especiais. A dor pode ser emocional
“Qual foi a última vez que você fez algo por você?”, costuma questionar o cardiologista Roque Marcos Savioli à suas pacientes. Isso porque, como constata em sua experiência nos consultórios, as mulheres estão envolvidas em tantas funções hoje em dia que esquecem de si.

“Falta se colocar limites. Elas assumem muitas responsabilidades, cuidam de muita gente, se cobram demais. O coração sofre com isso”.

Vários estudos analisam o coração feminino de forma diferente ao do homem. E há tempos o cardiologista percebe esse movimento. Mas foi alguns anos atrás, em uma de suas palestras sobre saúde do coração, que ele definiu seu foco de vez.




O infarto do novo século

“Era um domingo de agosto, frio e chuvoso. Esperava uma plateia mínima. De repente me deparei com mais de mil mulheres, de todas as idades, ávidas por informações. Percebi, então, que deveria continuar com esse propósito de melhorar a qualidade de vida delas”.

Na prática clínica diária ele diz que observa o que os trabalhos científicos apontam: há mais preocupação com a saúde cardiovascular do homem do que com a da mulher.


Foto: Divulgação Ampliar
O cardiologista Roque Marcos Savioli: sensibilidade para saber o que se passa com o coração feminino
“A mulher não se cuida tão bem quanto o homem quando o assunto é o coração”, revela. Acontece que a maior causa de morte entre mulheres são as doenças cardiovasculares, ou seja, o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC).

Por inúmeros fatores ela também demora muito para pedir ajuda. “A mulher está sempre pensando primeiro nos filhos, no marido, no trabalho... E é mais tolerante à dor”.

O cardiologista ilustra com a história de uma de suas pacientes: “Ela acordou com uma dorzinha e achou que era problema de estômago, não ligou. Depois viu o marido dormindo, ficou com dó de acordá-lo para pedir ajuda. Quando finalmente foi para o hospital, estava infartando”.

Do alto de sua experiência de 37 anos de profissão, Roque Savioli escreveu mais de uma dezena de livros, sendo o mais recente "Um Coração de Mulher" (Editora Canção Nova), no qual aborda os aspectos fisiológicos, emocionais e espirituais que envolvem o coração humano.

“Na maioria das vezes, a pessoa chega ao consultório sem doença alguma. Eu preciso ter a sensibilidade para entender que o que pode estar doendo é o emocional”, diz.

Confissões

O médico conta que ele próprio realiza o eletrocardiograma em suas pacientes – quando poderia deixar que um de seus assistentes o fizesse. “Quando elas deitam ali no divã, para o exame, as histórias vão surgindo”.

Em se tratando de saúde do coração, o médico também considera importantes aspectos como a fé e a espiritualidade – “que não necessariamente tem a ver com religião”. E gosta de lembrar o caso de Dona Carmem, uma senhora que o procurou beirando os 90 anos.

“Ela chegou ao meu consultório após ter lido meu livro Milagres que a Medicina Não Contou. Tinha acompanhamento médico, mas sua parte cardiológica estava sem os devidos cuidados.

Assim que a vi, senti que aquela senhora tinha algo de especial, pois ficou patente na minha lembrança o seu bom humor e o seu bem-estar, apesar do coração fraco e das limitações que a idade lhe impusera. Tive de solicitar, em caráter de urgência, uma internação para que pudéssemos implantar um marca-passo para normalizar seu quadro”.

Uma das coisas que mais o impressionou em Dona Carmem foi a alegria de viver, a inteligência e principalmente a fé.

“Por pior que fosse o momento, por próximo que ela estivesse da morte, sempre esteve firme em sua fé. Em uma outra ocasião a atendi queixando-se de dores no peito que a fizeram imaginar um infarto. Após tranquilizá-la, mostrando que as dores eram de origem muscular, ela me chamou de lado e sussurrou em meu ouvido: ‘doutor Roque, pensei que já estava indo dar um abraço em Jesus’”.

O tempo.....



O termo Kairós refere-se tanto a uma personagem da mitologia, quanto uma antiga noção grega para referir-se a um aspecto qualitativo do tempo. A palavra Kairós, em grego, significa o momento certo. Sua correspondente em latim, momentum, refere-se ao instante, ocasião ou movimento que deixa uma impressão forte e única para toda a vida (WEBSTER, 1993).

Na mitologia grega, Kairós é um atleta de características obscuras, que não se expressa por uma imagem uniforme, estática, mas por uma idéia de movimento. Metaforicamente, ele descreve uma noção peculiar de tempo, uma qualidade complementar em relação à noção de temporalidade representada por Cronos.

Kairós refere-se a uma experiência temporal na qual percebemos o momento oportuno em relação à determinado objeto, processo ou contexto. Em palavras simples, diríamos que Kairós revela o momento certo para a coisa certa. Kairós simboliza o instante singular que guarda a melhor oportunidade, ele é o momento crítico para agir, a ocasião certa, a estação apropriada.

Mas Kairós não reflete o passado, ou antecede o futuro. Kairós é o melhor instante no presente. Ele representa um tempo não absoluto, contínuo ou linear, ao contrário do que propõe a concepção newtoniana refletida no tempo cronológico, socialmente estabelecido (ZERUBAVEL, 1982).

A dimensão de experiência temporal representada por Kairós instala-se em consonância à totalidade dos elementos individuais envolvidos e à dinâmica de suas relações.
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.

II

Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.

III

O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!

IV

Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!

V

E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.

VI

Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D'imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d'ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.

VII

E a mão nessas tabas,
Querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
Teu nome lhes diga,
Que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!

VIII

Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranqüilo nos gestos,
Impávido, audaz.

IX

E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.

X

As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

A vida....


Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.