quinta-feira, 31 de março de 2011

picles de gengibre....AMO!!!!

Picles de gengibre
• 200g de gengibre fresco e novo
• 4 colheres (chá) de sal
• 4 colheres (sopa) de açúcar
• 1/2 xícara (chá) de vinagre de arroz
• 1 sachê de Hondashi (10g)
Modo de preparo
Picles de gengibre
• Descasque o gengibre, corte em pedaços de 5cm cada um e coloque-os em uma tigela.
• Polvilhe o sal, cubra com filme plástico e deixe na geladeira por 1 a 2 dias.
• Passado o tempo, lave o gengibre, corte finamente e coloque em uma panela com o açúcar, o vinagre, o Hondashi e 4 colheres de sopa de água.
• Leve ao fogo e cozinhe por 5 minutos.
• Retire do fogo, despeje em uma tigela e deixe na geladeira por 1 a 2 dias antes de servir.
• Corte o atum em tiras grossas e tempere com o wasabi e o sal.
• Reserve.
• Misture em uma tigela, o Hondashi com o saquê aquecido previamente.
• Reserve.
• Em uma frigideira, aqueça 3 colheres de sopa de azeite, disponha o atum e grelhe rapidamente.
• Retire o atum da frigideira e reserve.
• Na mesma frigideira, coloque o azeite restante, as ervilhas tortas e a cebola.
• Refogue, salteando de vez em quando, até os legumes ficarem "al dente".
• Polvilhe as sementes de gergelim, regue com a mistura de Hondashi com saquê e cozinhe por 2 minutos.
• Retire do fogo e sirva a ervilha torta com o atum e o picles de gengibre.
• Se preferir, acompanhe com pepino em tiras finas.

Ageu e a reconstrução do templo de Deus
Inspiração para a reconstrução da Igreja
Jorge Bittencourt



A reconstrução do templo de Jerusalém

Introdução
O mundo em que vivemos é muito corrido e clama por nosso tempo de diversas maneiras. Muitas vezes não priorizamos o que deveríamos e sofremos por isso.

Esdras 4:24-5:2
A história de Israel foi parecida. Após a volta do cativeiro, o povo parou de reconstruir o templo de Deus por vários anos quando sofreu perseguição.
O chamado

Ageu 1:2-11
A mensagem de Ageu chama as pessoas a se rededicarem à construção do templo de Deus.

1 Timóteo 3:15
Hoje o templo de Deus é a igreja, a sua casa, fundamento e coluna da verdade. Temos muitas necessidades na igreja: amigos nossos que estão estudando a Bíblia que precisam ser ensinados os fundamentos básicos da verdade; cristãos que precisam ser ensinados os fundamentos mais profundos da verdade; pessoas que passam necessidades físicas entre nós e próximas a nós; pessoas que precisam ser consoladas e animadas; grupos que precisam ser fortalecidos e ensinados a como ter um espírito de família; doutrinas falsas entre nós que precisam ser expurgadas; solteiros que precisam de ajuda para viverem vidas emocionantes; namorados que precisam aprender os padrões bíblicos de pureza; casados que precisam de ajuda para ter um casamento que honre a Deus, e muitas outras. No meio de tantas necessidades, o profeta Ageu nos pergunta: “Acaso é tempo de vocês morarem em casas de fino acabamento, enquanto a minha casa continua destruída?” O que Ageu quis dizer quando mencionou “casas de fino acabamento” é o excesso da nossa vida material, a preocupação exagerada com as coisas desse mundo, em detrimento da dedicação às coisas de Deus.
Hoje temos nos preocupado demais com nossas famílias, empregos, cursos, concursos e nos preocupado pouco com a igreja, a casa de Deus. Em Ageu 1:7-11, a Bíblia ensina que Deus frustrou os planos e as bênçãos do povo. Ele fez isso por amor, para sinalizar para eles que havia algo errado com suas prioridades.

Hebreus 12:7-8
Deus nos disciplina e permite que fracassemos para nos disciplinar, porque nos ama.
É nítido ver como Deus tem frustrado os planos de muitos de nós nas Igrejas de Cristo Internacionais. Muitos vêm perdendo a espiritualidade por se dedicarem ao luxo de suas casas e não se importarem com a morada do nosso Deus.

Hebreus 12:22-23
A igreja é muito preciosa para Deus e, se amamos a Deus, amaremos a igreja!
O encorajamento
A segunda parte do livro de Ageu contém o encorajamento que Deus deu àqueles que haviam decidido trabalhar. Note que o encorajamento geralmente vem depois do trabalho e não antes, como alguns esperam.

Ageu 2:1-3
Deus pergunta ao povo mais antigo se a glória do templo atual era comparável com a do antigo. A resposta era negativa, mas Deus usa essa situação para encorajá-los.

Ageu 2:4-9
Deus explica que, embora naquele momento a glória do templo fosse menor, ele tinha planos para que, no futuro, fosse muito maior. A escritura é, na verdade, uma profecia a respeito de Cristo, mas o encorajamento era de que Deus é capaz de realizar mais do que imaginamos ou pensamos. Se perseverarmos no trabalho de Deus, ele encherá nossa vida de glória também.
O trabalho
O preço para vermos tal glória, no entanto, é o trabalho duro.

Ageu 1:8, 2:4
Precisamos começar a fazer o trabalho. Há muito que fazer: se você se sente desanimado para ler a Bíblia, leia mesmo assim! Compre uma versão diferente da Bíblia e volte a fazer anotações, mesmo que não sinta vontade! Alguns se sentem desanimados por causa de algum pecado específico: chame um irmão para ser seu parceiro de discipulado e comprometam-se a se encontrarem freqüentemente para orarem, conversarem, confessarem pecados e se animarem mutuamente! Há outros que sentem um vazio por dentro: talvez você precise tomar a decisão de servir mais. Tome a decisão de ser um líder de bate-papo ou assuma responsabilidade por alguma tarefa prática na igreja. Há muitas: limpeza, arrumação antes e depois do culto, transporte de equipamentos, impressão de folhetos periódicos, etc. Outros, ainda, não têm tempo para nada, porque encheram suas vidas com atividades: livre-se de algumas delas e abra espaço para sua vida espiritual! O sacrifício valerá a pena! Por fim, há aqueles que se sentem ingratos e reclamam de tudo: tome a decisão de estudar a Bíblia com alguém e relembre-se de quão amarga é a vida sem Deus!

Ageu 2:18
Deus é rápido em nos abençoar! Assim que o povo lançou os fundamentos do templo, ele prometeu reverter suas bênçãos para o povo! Deus não espera que sejamos perfeitos: ele quer que nos importemos, no íntimo, com as coisas que são importantes para ele e nos arrependamos da nossa apatia para sermos homens e mulheres espirituais!

LIVRO DE AGEU...BIBLIA

O livro de Ageu é o de número 37 no cânon das Escrituras. Ageu era seu nome; profeta e “mensageiro de Yehowah” era sua posição, mas qual era sua origem? (Ageu 1:13) Quem era ele? Ageu é o décimo dos chamados profetas menores, e foi o primeiro dos três que serviram depois que os judeus retornaram à sua terra natal em 537 AEC, sendo os outros dois Zacarias e Malaquias. O nome de Ageu (em hebraico, Hhag•gaí) significa “[Nascido Numa] Festividade.” Isto talvez indique que nasceu num dia festivo.

Segundo transmitido pela tradição judaica, é razoável concluir que Ageu nasceu em Babilônia, retornando a Jerusalém junto com Zorobabel e o sumo sacerdote Josué. Ageu serviu lado a lado com o profeta Zacarias, e em Esdras 5:1 e 6:14 os dois são descritos incentivando os filhos do exílio a reiniciar a construção do templo. Foi profeta de Yehowah em dois sentidos, pois tanto exortou os judeus a cumprir com seus deveres para com Deus como também predisse, entre outras coisas, o tremor de todas as nações. — Ageu 2:6, 7.

Por que comissionou Yehowah a Ageu? Pelo seguinte motivo: Em 537 AEC, Ciro havia emitido o decreto que permitia aos judeus retornar à sua terra natal para reconstruir a casa de Yehowah. Mas já estavam em 520 AEC, e faltava muito para terminar o templo. Os judeus haviam permitido que, durante todos esses anos, a oposição dos inimigos, junto com sua própria apatia e seu materialismo, os impedissem de cumprir o próprio objetivo de seu retorno. — Esd. 1:1-4; 3:10-13; 4:1-24; Ageu 1:4.

Como mostra o registro, tão logo se lançou o alicerce do templo (em 536 AEC), “o povo da terra enfraquecia continuamente as mãos do povo de Judá e o desalentava com respeito à construção, e contratava conselheiros contra eles para frustrar seu conselho”. (Esd. 4:4, 5) Por fim, em 522 AEC, tais opositores não-judeus conseguiram paralisar a obra por meio duma proscrição oficial. Foi no segundo ano do reinado do rei persa Dario Histaspes, isto é, em 520 AEC, que Ageu começou a profetizar, e isto incentivou os judeus a reiniciar a construção do templo. Nisto, os governadores vizinhos enviaram uma carta a Dario, solicitando uma decisão sobre o assunto; Dario fez vigorar outra vez o decreto de Ciro e defendeu os judeus de seus inimigos.

Nunca houve dúvida entre os judeus quanto à profecia de Ageu pertencer ao cânon hebraico, e isso também é apoiado pela referência a ele em Esdras 5:1, como tendo profetizado “em nome do Deus de Israel”, bem como em Esdras 6:14. O que prova que sua profecia faz parte de ‘toda a Escritura inspirada por Deus’ é que Paulo a cita em Hebreus 12:26: “Agora ele tem prometido, dizendo: ‘Ainda mais uma vez porei em comoção não só a terra, mas também o céu.’” — Ageu 2:6.

A profecia de Ageu consiste em quatro mensagens proferidas no decorrer de 112 dias. Seu estilo é simples e direto, e sua ênfase ao nome de Yehowah é especialmente digna de nota. Em seus 38 versículos, ele menciona o nome de Yehowah 35 vezes, 14 vezes na expressão “Yehowah dos exércitos”. Não deixa dúvida de que sua mensagem procede de Deus: “Ageu, o mensageiro de Yehowah, prosseguiu dizendo ao povo de acordo com a comissão de mensageiro da parte de Deus, dizendo: ‘“Eu estou convosco”, é a pronunciação de Yehowah.’” — 1:13.

Este era um tempo muito importante na história do povo de Deus, e o trabalho de Ageu revelou-se muitíssimo proveitoso. Ele não hesitou nem um pouco em cumprir sua tarefa como profeta, e não usou de rodeios com os judeus. Foi direto ao dizer-lhes que já era tempo de pararem de procrastinar e hora de pôr mãos à obra. Era tempo de reconstruir a casa de Deus e de restabelecer a adoração pura, se quisessem gozar de prosperidade às mãos de Deus. O teor inteiro da mensagem de Ageu é que para se usufruir bênçãos da parte de Deus, é preciso servir ao verdadeiro Deus e realizar a obra que Yehowah ordena que seja feita.

Entendendo o outro....

1. A pessoa que age de um jeito arrogante
É aquele tipo que não olha para você nos olhos e fica com um certo ar de tédio enquanto participa de uma conversa. Em locais lotados, a peessoa simplesmente não interage: prefere ficar checando os emails no Iphone.
O que significa: De acordo com o psicólogo Ailton Amélio da Silva, especialista em comunicação não-verbal e relacionamento amoroso da Universidade de São Paulo, a pessoa que parece ser arrogante pode ser apenas bastante tímida.“Os tímidos muitas vezes parecem orgulhosos e distantes. Em ambientes lotados, eles preferem não se destacar, o que dá a impressão de que não gostam de se misturar aos demais”, explica.

2. A pessoa que tenta ser engraçada demais
Este é um tipo bastante comum encontrado em bares, salas de aula e até mesmo no ambiente de trabalho. Não importa a situação, ele se esforça em fazer alguém rir – nem que para isso precise expor a intimidade alheia.
O que significa: Apesar de parecerem sempre de bom humor, os eternos engraçados podem sentir insegurança. Segundo a psicóloga Magdalena Ramos, coordenadora do Núcleo de Terapia de Casal e Família da PUC, são pessoas que precisam se doar para serem aceitas. “Elas acham que as pessoas não vão gostar delas naturalmente”, diz. O psicólogo Cláudio Picazio, especialista em sexualidade humana, concorda. “A pessoa sente medo de não ter um atributo e tenta chamar atenção compensando com alguma outra coisa. Quem representa isso muito bem é o gordinho engraçado”, diz.

3. Pessoa que se preocupa demais com a opinião dos outros
Muitas vezes vistas como indecisas, essas pessoas vivem perguntando aos outros o que devem fazer. Outra característica comum é se preocuparem muito com a aparência – precisam estar sempre com a roupa da moda, com a make que todo mundo está usando e por aí vai.
O que significa: O que provavelmente está por trás é a falta de uma crítica interna. A psicóloga Lucia Rosenberg, mestre em Psicologia pela New School for Social Research em Nova York e colunista do iG, explica que, de alguma forma, essas pessoas não aprenderam a criar seus crivos internos, então precisam sempre de aprovação externa. “Essa pessoa aprendeu que não é boa, correta ou bonita o suficiente”, diz.

4. Pessoa que quer sempre agradar
Você pode contar com ela para absolutamente tudo: ela ajuda quando você está de mudança, cuida do seu jardim, do seu cachorro, de tudo o que você inventar e precisar.
O que significa: O ato de altruísmo pode ser, na verdade, combustível de uma vaidade sem limites. A generosidade, nas palavras do psiquiatra e psicanalista Alfredo Simonetti, não existe para esse tipo de pessoa. “Aparentemente são pessoas muito legais, de relacionamento fácil, mas, por trás disso, são pessoas narcisistas e vaidosas ao extremo. Acham que vão conseguir ser amadas por todos”, diz.

5. Pessoa que é muito egoísta
Elas levam ao pé da letra a máxima “cada um por si”. Não querem abrir mão de nada, não sabem dividir e têm ciúme de deus e o mundo.
O que significa: De acordo com Alfredo Simonetti, essas pessoas têm uma autocrítica severa e um medo enorme de serem lesadas. “Elas temem fazer papel de bobas e ingênuas, principalmente quando se relacionam. Desta forma, exageram na autoproteção e se tornam extremamente egoístas”, explica.

6. A pessoa que é muito perfeccionista
A casa desta pessoa é o lugar mais arrumado que existe, assim como a mesa de trabalho. Normalmente, são muito exigentes com as pessoas que estão ao seu lado, principalmente se forem subordinados.
O que significa: Há grandes possibilidades de haver problemas na vida pessoal. “A gente projeta para fora tudo o que está dentro de nós”, diz Cláudio Picazio. Este tipo de pessoa tem a fantasia de que consegue organizar e controlar tudo. Quando algo dá errado em sua vida, ela exterioriza. “Ela acha que arrumando tudo na parte exterior também ajeitará por dentro”, completa.

7. A pessoa que não sabe agradecer
Você pode fazer tudo por ela: indicar um novo trabalho, apresentar um pretendente, emprestar dinheiro. O que vai receber em troca? Nada, nem um obrigadinha discreto.
O que significa: Provavelmente não é falta de educação e nem maldade. Segundo Magdalena Ramos, o que pode explica tal comportamento é o orgulho. “Algumas pessoas se sentem diminuídas quando precisam falar perdão ou obrigado, pois significa aceitarem um erro ou uma necessidade de ajuda. Para elas, falar isso é uma forma de mostrar uma fraqueza ou um erro cometido”, diz.

8. Pessoa que quer sempre dar a última palavra
Numa discussão, ela dá sempre tem a palavra final e definitiva. Ah, e ela também dá o tema das conversas e termina o assunto quando acha que é a hora.
O que significa: pessoas teimosas podem ser controladoras e inseguras, por isso escolhem impor ideias no lugar de discuti-las. A psicóloga Lucia Rosenberg diz que essas pessoas precisam ter razão sempre. “Ela fica mais segura quando impõe um assunto, a razão fica com ela. Ela fica com a ideia, com a razão, com a última palavra, com tudo”, afirma. Insegurança pura.

9. Pessoa que continua atrás do ex.
A relação terminou, mas mesmo assim, ela quer saber tudo o que acontece na vida do ex. Para isso, usa a internet, as redes sociais, questiona os amigos em comum e, em alguns casos, chega a perguntar diretamente para a pessoa em questão.
O que significa: segundo Claudio Picazio, quando temos uma relação, colocamos nosso amor e afeto na outra pessoa, assim, quando ela acaba, queremos saber o que foi feito com o amor que demos. “Quando a outra pessoa vai embora, a gente não sabe para quem dar o amor, ficamos com uma sensação de vazio e curiosidade para saber o que foi feito do amor que existia”, explica.

10. Pessoa que quer saber tudo do passado do namorado
Existem pessoas que precisam saber tudo o que o namorado atual fez no passado. Elas fazem mil perguntas e comparações. Enquanto não fica sabendo as histórias íntimas nos mínimos detalhes, não dá sossego ao namorado.
O que significa: O que explica tal ato, segundo Alfredo Simonetti, é a ilusão do amor exclusivo, a ideia de que a pessoa precisa ser o único amor de seu amado. “Para essas pessoas é difícil suportar a ideia de que o atual amou outra pessoa, mesmo que isso tenha acontecido no passado”, diz.

11. Pessoa que fica explicando demais como ela é
Depois de uns instantes em que conhece uma pessoa nova, ela já solta: “olha, eu sou assim, não gosto de tal e tal coisa” e começa a explicar sua própria personalidade.
O que significa: Essa pode ser a atitude de uma pessoa que, além de insegura, é ansiosa demais. De acordo com Magdalena Ramos, quem se explica demais é uma pessoa que não consegue esperar que a relação se construa naturalmente. “Ela precisa se antecipar aos acontecimentos e também tem um aspecto de proteção, uma barreira que ela mesma já coloca contando sobre si”, explica.

12. Pessoas que sempre têm uma história melhor
Esse tipo mal espera todos terminarem suas histórias para poder contar a sua, que é sempre arrasadora. Tudo acontece com ela de uma forma muito mais intensa e fantástica.
O que significa: Além de boas narradoras, elas podem sofrer de um complexo de inferioridade imenso. Cláudio Picazio explica: “para ela se sentir gostada, precisa se mostrar a melhor. São pessoas que precisam provar que são perfeitas a todo momento”.

13. Pessoa que se acha culpada de tudo (ou que tudo dá errado com ela)
Como a Hiena Hardy (oh vida, oh céu, oh azar...), do desenho animado Lippy e Hardy, esta pessoa acha que é culpada dos problemas de todos, além de sempre achar que tudo dá errado com ela.
O que significa: Pode haver duas explicações básicas: mania de perseguição ou vitimização egocêntrica. Magdalena Ramos afirma que as pessoas que se comportam dessa forma têm mania de perseguição em algum nível. “Elas manipulam as visões do mundo e acreditam que tudo vai contra elas”, diz. Já Lucia Rosenberg acredita que estas pessoas se vitimizam por não acreditar em seus próprios aspectos positivos. “Como não recebeu um reforço positivo, ela se vitimiza, ou seja, só se critica ou se põe para baixo”, diz.

14. Pessoa que fala mal dos outros o tempo todo
No trabalho, ela fala mal da pessoa que senta ao seu lado, do chefe, do segurança. Na vida pessoal, dos filhos, das melhores amigas e do marido. Ninguém escapa ao seu olhar crítico.
O que significa: Segundo Claudio Picazio, quando a pessoa fala mal de qualidades alheias é um sinal claro de inveja. Quando é sobre outros assuntos, Picazio explica que pode ser medo de reconhecer características que desgosta. “A gente projeta muito. Frequentemente essas pessoas vêem seus próprios defeitos nas outras e isso incomoda”, explica.

15. Pessoa que dá a entender que está a fim e depois pula fora
É o tipo que conversa e joga charme para todo homem que encontra, mas quando o cara demonstra um interesse real, ela começa a despistá-lo.
O que significa: a pessoa é uma sedutora compulsiva. Segundo o psicólogo Cláudio Picazio, uma pessoa que seduz sem parar (e sem dar continuidade) tem o lado emocional infantilizado. “Ela chama atenção, mas não consegue dar nada de volta. Só quer ser amada, mas não consegue amar ou ter um relacionamento de verdade”, diz.

ME DÁ UM BEIJO?



Me dá um beijo?

Me dá um beijo?
Mas não quero um beijo qualquer.
Quero um beijo bem gostoso,
com teu gosto de querer...

Quero um beijo que me excite.
Que me faça te desejar.
Quero um beijo que me agite.
Que me mostre teu jeito de amar...

Quero um beijo de emoção.
Que mexa dentro de mim
Que me faça perder a respiração.
Que me faça querer não ter fim...

Quero um beijo com ardor.
Que me faça querer mais.
Quero um beijo de fazer amor.
Como só você me faz.
Te amo!

Linguagem Corporal

Linguagem Corporal

A maior parte das pessoas concorda que a palavra pronunciada constitui o método usual de comunicação frente a frente. Indubitavelmente, supomos que a comunicação oral é o meio mais eficiente de permutar informação, no entanto, isto depende da capacidade do emissor em expressar a intenção de forma precisa e do receptor em ouvir de modo eficiente, totalmente à parte da compreensão da mensagem.

"Os olhos conversam tanto quanto as línguas que utilizamos, com a vantagem de que o dialeto ocular, embora não precise de dicionário, é entendido no mundo todo". (Ralph Wando Emerson)
De acordo com pesquisas o impacto de uma mensagem sobre o ouvinte está relacionado conforme , de acordo com pesquisas:
07% - palavras ( o que a pessoa diz)
38% - tom de voz, inflexão ( a maneira como fala)
55% - corpo, olhos, mãos, braços, pernas, dedos (expressão e gestos)
Num processo de comunicação há um emissor, um receptor e, um meio, pelo qual a mensagem é propagada. Esse meio ou canal pode ser verbal, corporal e escrito.
Por outro lado, qualquer mensagem, por mais trivial que seja, sofre um processo de perda e dissipação ou, de exacerbação e distorção, dependendo do mundo interno do receptor. Armadilhas é que não faltam.
A brincadeira do telefone sem fio, por exemplo. Uma pequena mensagem transmitida serialmente de boca a boca, por um certo número de indivíduos, vai sofrendo alterações ao longo do percurso, até chegar ao final com sentido bem diferente da origem.
Conclusão: mesmo mensagens simples, em pequeno circuito, sofrem alterações surpreendentes.
Baudelaire dizia: "O mundo gira através dos mal-entendidos."
O administrador, o líder e o executivo não podem ficar alheios à linguagem corporal e ao efeitos que essa linguagem exerce sobre as pessoas com quem entram em contato. O ditado "Uma imagem fala por mil palavras" refere-se à linguagem corporal. Também precisam ficar cientes dos conflitos provocados se o corpo expressa uma atitude que as palavras tentam contradizer.
Falar e compreender a linguagem não verbal de quem se comunica com você é importante pois se for apenas pela informação falada, o processo está incompleto.
Um aviso: sinais relativos ao espaço, às cores e aos gestos corporais variam de acordo com a parte do mundo, com a cultura do país, portanto, devem ser lidos num conjunto, globalmente.
Ex.: O sinal V, usado por Churchill. Com os dedos indicador e médio, na Europa, significa vitória. Na Austrália e Nova Zelândia indica insulto.
Ex.: Se uma pessoa estiver num ponto de ônibus, num dia frio, toda encolhida, provavelmente está com frio e tentando se proteger da temperatura.
Os sinais também refinam-se com a idade. A criança quando mente coloca a mão sobre a boca; o adolescente passa a mão pela boca; e o adulto dá um leve e rápido toque de dedos no nariz.
Além da compreensão dos sinais do corpo, temos também a movimentação do próprio corpo. Cada pessoa tem ao redor de si, como um campo de proteção, um território íntimo. Essa área circular em torno da pessoa varia de acordo com a cultura, região e é medida pela distância entre os corpos.
Ex.: Essa área é menor entre pessoas da cidade, acostumadas com elevadores, congestionamentos, confinamentos do que entre pessoas do campo; ficar próximo do interlocutor é sinal de respeito para o japonês, o que já é contrário ao americano.
Qualquer iniciativa de alguém, sem ter sido autorizado, será visto com invasão. A reação à invasão é variada - pode-se fingir que não foi observada ou pode ser intensa.
Ex.: Num cinema vazio, nos sentimos invadidos se alguém senta do nosso lado ou em cadeiras próximas.
Ex.: Num ônibus lotado ou num elevador, onde o espaço é muito reduzido, as reações freqüentes são:
• Olharmos para um ponto distante, infinito, e não para as pessoas;
• Fazer o possível para agir como se não estivéssemos ali;
• Fazermos leitura de jornal ou revista, parecendo absortos;
• Não demonstrar-mos emoções;
• Pouca movimentação de corpos;
Quanto mais conscientes e atentos estivermos, agiremos de forma mais inteligente. É o que as pesquisas têm demonstrado sempre.
Reforçando: Como num dicionário, as palavras isoladas falam muito pouco, só tendo um sentido de comunicação dentro de uma frase. Também, na linguagem corporal, nenhum gesto deve ser lido isoladamente, pois só terá sentido quando somando aos demais gestos e, juntos, apontarem uma congruência da comunicação corporal.
A seguir uma lista de sinais que pode ser utilizada como um dicionário da linguagem corporal:
Dedos
Mãos
Aperto de Mão
Mão no Rosto

Mãos e Braços
Braços
Pernas
Territórios

Gestos Gerais



Dedos
• Contar nos Dedos - pessoa lógica e sensata, separando os fatos na mente ao apresentá-los.
• Contar a partir do Polegar - indica uma apresentação forçada.
• Contar a partir do Dedo Mínimo - Um meio mais suave de transmitir suas idéias.
• Manter os Dedos esticados enquanto conta - pessoa que tem planos bem claros e sabe onde quer chegar com eles.
• Apontar um dedo- a pessoa esta afirmando sua autoridae ou ilustrando um fato.
• Abanar o dedo- Isto é uma ameaça: ele ou ela, o vê com hostilidae e está lhe passando uma repreensão.
• Polegares - indicam força de caráter e personalidade e são utilizados para demonstrar domínio, superioridade ou até agressão.
Ex.: Em minha humilde opinião "(apontando o polegar para o peito)...".
Demonstração de atitude de superioridade
Sinal duplo com atitude negativa ou defensiva (braços cruzados) mais a atitude de superioridade (polegares para cima). Pode ser entendido também como demonstração de autoconfiança (polegares para cima) com os braços cruzados, sensação de proteção.
Mãos
• Mãos sobre a mesa -Dedicado aos negócios. Querendo negociar. "Vamos direto ao assunto.
Demonstração de sinceridade e honestidade (braços abertos, mãos abertas e palmas para cima)
• Mãos juntas sobre o colo ou estômago - Um gesto de proteção.
• Mãos nos quadris - Provocativo ou duro. Entretido ou ansioso para entrar no assunto principal. Esse gesto também pode indicar antagonismo ou desafio.
• Mãos nos bolsos - Estar em contato com o próprio corpo. Ter as mãos enfiadas num pequeno vão é reconfortador. Busca de equilíbrio frente a uma possível insegurança.
Aperto de mão
• Assumindo o controle - a palma da mão voltada diretamente para o chão
Quando você diz, corporalmente, à outra pessoa, que deseja assumir o controle no encontro que se seguirá. Não é necessário que a palma da mão esteja voltada diretamente para o chão, mas ela deve estar inclinada em relação à palma da mão da outra pessoa.
• Desarmando um aperto de mão e assumindo o controle - (segurar as costas da mão próximo ao pulso) Essa atitude pode ser embaraçosa para o dominador, assim deve ser tomada com precaução e discrição.
• Concedendo o controle - (palma da mão voltada para cima) Quando você deseja entregar o controle à pessoa ou fazer com que ela sinta que está no comando da situação.
• O igual - Aperto de mão firme, com as duas palmas permanecendo na posição vertical, cada uma das pessoas transmitindo sentimento de respeito e harmonia à outra.
• Aperto de mão com invasão de território - (uso da mão esquerda segurando o braço)
A mão esquerda de quem toma a iniciativa do aperto de mão representa uma invasão da zona íntima do receptor.

Expectativas positivas
Ex.: Chefe, acabamos de conseguir um grande pedido.
Ex.: O garçom que se aproxima do cliente, após o jantar, esfregando as palmas das mãos e perguntando: "Algo mais, senhor?", está dizendo que está esperando pela gorjeta.
Mãos no rosto
Quando uma pessoa usa um dos gestos de mão no rosto, um pensamento negativo penetrou em sua mente e poderá representar dúvida, falsidade, incerteza, exagero, apreensão ou mentira.
• A proteção da boca - Reprimindo as palavras falsas que estão sendo ditas. Este gesto da boca também pode ser representado por dedos colocados sobre a boca ou pela mão fechada, porém com o mesmo significado.
• O toque do nariz - Controlando um pensamento negativo ou uma mentira. Pode ser uma ligeira esfregada ou um toque rápido e quase imperceptível. A mentira causa formigamento nos delicados terminais nervosos do nariz, provocando o toque no nariz.
• Esfregar o olho - Tentativa de bloquear a falsidade, dúvida ou mentira que vê, ou evitar olhar o rosto da pessoa para quem está contando a mentira. Neste último caso, olha-se para o lado ou para o chão.
• Esfregar a orelha - Tentativa do ouvinte de bloquear as palavras ouvidas, colocando a mão ao redor e sobre a orelha. Variações: esfregar a parte de trás da orelha, o dedo indicador puxando o lóbulo da orelha ou dobrando-a para frente.
• Tédio (mão apoiando o rosto) - Demonstra falta de interesse, tédio. Quando forem sinais emitidos pelo ouvinte.
• Avaliação interessante - A avaliação é demonstrada pela mão fechada sobre a face, mas sem servir de apoio para a cabeça, mas o dedo indicador apontado para cima.
• Tomada de decisão - O gesto de esfregar o queixo é um sinal de que o ouvinte está tomando uma decisão.
Mãos e braços
• Mão entrelaçadas em posição vertical - Gesto de frustração, retendo uma atitude negativa. Demonstra, pela posição elevada das mãos, uma certa intensidade de humor negativo.
• Mãos entrelaçadas em posição baixa - Retendo uma atitude, porém com menor intensidade do humor negativo do que a figura anterior.
• O campanário para cima - Atitude de autoconfiança ou sabe tudo. Este gesto tem duas versões:
1. Posição das mãos para cima: normalmente quando a pessoa está externando idéias ou opiniões e está dirigindo a conversa. Quando a esta posição se junta a posição da cabeça inclinada para trás, a pessoa assume um ar arrogante.
2. Posição das mãos para baixo: normalmente usada quando a pessoa está ouvindo e não falando. As mulheres tendem a usar este gesto com maior freqüência do que os homens.
• O gesto de superioridade, confiança - Faz com que a pessoa exponha aos outros seu estômago vulnerável e as regiões do coração e da garganta, numa atitude inconsciente de destemor. Ex.: o policial que está patrulhando, o diretor da escola que caminha pelas dependências do estabelecimento, pelos que estão em posição de superioridade.
• O gesto da mão agarrando o pulso - Sinal de frustração e uma tentativa de autocontrole. Quanto mais para cima, nas costas, a mão é levada, mais zangada a pessoa se torna. Pode ser uma tentativa ingênua de disfarçar o nervosismo. Se o gesto de autocontrole é mudado para a posição da palma na palma (vide fig. Anterior), o resultado será uma sensação de calma e confiança.
Braços
• Braços cruzados na frente do corpo - Indicam uma variedade de significados, dependendo da situação. Pode ser uma forma de se resguardar, de se proteger ou de mostrar medo, timidez, força ou poder (uma fortaleza). Como também uma pessoa com os braços cruzados pode, simplesmente, ser fria. De uma forma geral demonstra uma posição defensiva.
• Mãos fechadas demonstram atitude hostil - Se além dos braços cruzados, a pessoa também fechar as mãos , isso indica uma atitude hostil e defensiva, uma posição de ataque.
• Resistência firme - Demonstram uma atitude negativa e de autocontrole. As mãos seguram fortemente os braços, reforçando a posição e detendo qualquer tentativa de descruzar os braços, expondo o corpo.
OBSERVAÇÃO: Pessoas que carregam armas raramente fazem gesto defensivos de braços cruzados, porque a arma já fornece proteção suficiente ao corpo. Os oficiais da polícia que usam revólveres, raramente cruzam os braços, a não ser que estejam de guarda e, neste caso, normalmente usam a posição de mãos fechadas para mostrar muito claramente que ninguém pode passar por onde eles estão.
Pernas
• Gesto padrão de pernas cruzadas - Pode indicar uma postura nervosa, reservada ou defensiva. Em geral, é um gesto de apoio que ocorre junto com outros sinais negativos, e não devem ser interpretados isoladamente ou fora do contexto.
• Posição americana de perna cruzada - Indica uma postura argumentativa e competitiva, onde se quer discutir o ponto de vista do outro.
• Perna cruzada e presa - Sinal de uma pessoa perspicaz obstinada, com uma postura dura e firme, enquanto argumenta ou debate. Sua resistência provavelmente só será quebrada através de uma aproximação especial.
• Tornozelo preso - Quando uma pessoa prende seus tornozelos, está mentalmente controlando seus lábios. O gesto tem o sentido de reprimir uma atitude, emoção, nervosismo ou medo.
• Inclinar-se para a frente ou recostar-se na cadeira - Aproximar o corpo pode significar um gesto de amizade ou interesse ("Fale-me mais"). Encostar-se na cadeira indica uma diminuição de interesse ("Deixe-me pensar no que você acaba de dizer") ou até de indiferença.
• Tenho todas as respostas mas também quero argumentar - O gesto de ambas as mãos atrás da cabeça é típico das pessoas que se sentem confiantes ou superiores. Muitas pessoas ficam irritadas quando alguém se dirige a elas com essa postura. As pernas cruzadas desta figura representam a posição de competição ou de querer argumentar idéias.
• O catador de fiapos - Representa a discordância da opiniões ou atitudes de outros, porém a pessoa se sente constrangida em expressar seu ponto de vista. É um sinal de desaprovação e indica que não está gostando do que está sendo dito, mesmo que verbalmente concorde com tudo.
Territórios e demarcações
• Esparramar objetos em torno de si - Uma pessoa que coloca pastas, objetos pessoais, sacolas de compras etc, à sua volta, está ampliando seu alcance e tenta ganhar mais território.
• Divisão de território sobre a mesa Posição competitiva, defensiva - A mesa funciona como uma barreira sólida de proteção para os dos lados que inconscientemente dividem a mesa em duas metades. Pode comunicar uma posição distante ou independente dos lados. Tendem a rejeitar a invasão do território próprio. Numa mesa de restaurante, duas pessoas competitivas tenderão a demarcar suas fronteiras com o copo, guardanapo, talheres, cinzeiro, etc.
Gestos gerais
• Gestos cruzados - De qualquer tipo, braços ou pernas, é sempre um gesto de confinamento, de proteção, um modo de fechar o circuito e bloquear a comunicação.
• Gestos vagarosos e deliberados - Essa pessoa está se acalmando, controlando as idéias antes de atacar um ponto com firmeza. É um planejador.
• Falta de movimento - Uma pessoa que mantém o corpo imóvel procura se internar em si mesma, esperando que ninguém repare nela, ou também pode estar ouvindo ou planejando silenciosamente. Pode ainda estar cauteloso ou de olho no cargo que você ocupa. Essa pessoa precisa ser olhada com cuidado.
• Gestos abertos e fechados - Geralmente os gestos abertos são confiantes, enquanto os fechados indicam corte e retraimento.
• Virar de frente e virar de costas - Mesmo que apenas uma parte do corpo, os ombros por exemplo, vire para você, significa que você está sendo incluído na conversa ou na situação. No entanto, se a pessoa lhe voltar as costas, indica exclusão.
• Erguer a cabeça - Manter a cabeça erguida é um sinal de interesse, de estar aberto e receptivo à opinião dos outros.
• Ilustrar com objetos ou com o corpo - Se alguém usa objetos sobre a mesa para sublinhar alguma coisa que está dizendo, é do tipo expansivo e sabe o que quer, mesmo que tente não se envolver muito. Essas pessoas são realistas, não são sonhadoras. Se usam os dedos e as mãos para ilustrar, estão próximas das idéias, alimentando-as, acalentando-as e tentando tocá-las. Possuem um modo bem pessoal de ver as coisas.
• Encostar-se em alguma coisa - Esta pessoa precisa de contato com seu ambiente e sente conforto em estar com outras.
• Inclinar-se para frente e encostar-se na cadeira - Aproximar o corpo pode significar um gesto de amizade ou interesse (fale-me mais). Encostar-se na cadeira indica diminuição de interesse (deixe-me pensar no que voce acabou de dizer).
• Evitar troca de olhares - As pessoas que reagem desta forma são inseguras de si mesmas e estão com medo de você.

Como funciona a lavagem cerebral...

Como funciona a lavagem cerebral
por Julia Layton - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Neste artigo
1.
Introdução


2.
Técnicas de lavagem cerebral


3.
A lavagem cerebral ontem e hoje


4.
Mais informações


5.
Veja todos os artigos sobre Cultura


Introdução


Durante a Guerra da Coréia, coreanos e chineses faziam lavagem cerebral nos prisioneiros de guerra americanos mantidos nos campos de concentração. Muitos tiveram mudanças de comportamento radical e pelo menos 21 soldados se recusaram a voltar para os Estados Unidos quando foram libertados. Isso parece impressionante e nos leva a perguntar: a lavagem cerebral realmente funciona?
Na psicologia, o estudo da lavagem cerebral, geralmente referido como reforma do pensamento, caiu na esfera da influência social. A influência social acontece a cada minuto todos os dias. É o conjunto das maneiras nas quais as pessoas podem mudar atitudes, crenças e comportamentos de outras pessoas.
O método de submissão pretende produzir mudanças no comportamento da pessoa não se preocupando com suas atitudes ou crenças. Essa abordagem induz ao "Apenas Faça". O método da persuasão, ao contrário, pretende mudar a atitude e induz ao "Faça porque isso vai fazer você se sentir bem/feliz/saudável/bem-sucedido". Por último, o método de educação (chamado de "método de propaganda" quando não se acredita no que está sendo ensinado) está no topo da influência social e tenta afetar uma mudança nas crenças da pessoa, induzindo a ações do tipo "Faça porque você sabe que é a coisa certa a ser feita".
A lavagem cerebral é um forma séria de influência social que combina todas as abordagens para causar mudanças no modo de pensar de alguém sem que a pessoa consinta.
Como a lavagem cerebral é uma forma invasiva de influência, ela requer o completo isolamento e dependência do indivíduo e essa é a razão pela qual você quase sempre ouve que a lavagem cerebral ocorre em campos de concentração ou em cultos extremistas. O agente (pessoa que vai executar a lavagem cerebral) deve ter completo controle sobre o alvo (a pessoa que vai sofrer a lavagem cerebral) para que os padrões do dormir, comer, usar o banheiro e outras necessidades básicas do ser humano dependam da vontade do agente.
Enquanto a maioria dos psicólogos acredita que a lavagem cerebral é possível sob as condições certas, alguns vêem como improváveis ou pelo menos não tão séria como a mídia demonstra. Alguns dizem que é necessário haver presença da ameaça física então, de acordo com esse pensamento, os cultos mais extremistas não praticariam a verdadeira lavagem cerebral, já que não abusam fisicamente dos seguidores. Outros mencionam o "controle e a coerção não física" como um meio eficaz de assegurar a influência. Independentemente dessas idéias, muitos peritos acreditam que, mesmo sob condições ideais de lavagem cerebral, os efeitos do processo são mais freqüentes em curto prazo. A antiga identidade das vítimas da lavagem cerebral não é erradicada de fato pelo processo, mas escondida. Uma vez que a "nova identidade" pára de ser forçada, as antigas atitudes e crenças da pessoa começarão a voltar.
Há psicólogos que dizem que a aparente conversão dos prisioneiros de guerra americanos durante a Guerra da Coréia foi resultado de tortura, não de lavagem cerebral. De fato, a maioria dos prisioneiros de guerra não foi convertida ao comunismo, o que leva à seguinte questão: a lavagem cerebral é um sistema que produz resultados similares em todas as culturas e personalidades ou depende principalmente da suscetibilidade do alvo à influência? Na próxima seção, vamos examinar a descrição que um perito fez a respeito do processo da lavagem cerebral e descobrir o que faz com que um alvo seja suscetível.
Lavagem cerebral fictícia


Livros e filmes fantasiam à vontade em relação à lavagem cerebral e chegam a especular se ela pode mudar a natureza humana - é possível reduzir as pessoas a fantoche?
• O protagonista de "1984", de George Orwell, passa por um clássico caso de lavagem cerebral que termina com a famosa concessão a seus torturadores: "dois mais dois igual a cinco".
• Em "O Candidato da Manchúria", de 1962, a lavagem cerebral produz um assassino incapaz de ignorar os comandos de controle programados nele.
• "Laranja Mecânica" (1971) posiciona a lavagem cerebral institucional como uma opção para os condenados violentos frearem seus impulsos destrutivos.
• Em "Teoria da Conspiração", de 1997, um homem mentalmente instável, em quem o governo fez lavagem cerebral, procura provar que pessoas poderosas têm intercedido na sua mente.


Como funciona a lavagem cerebral
por Julia Layton - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Neste artigo
1.
Introdução


2.
Técnicas de lavagem cerebral


3.
A lavagem cerebral ontem e hoje


4.
Mais informações


5.
Veja todos os artigos sobre Cultura


Introdução


Durante a Guerra da Coréia, coreanos e chineses faziam lavagem cerebral nos prisioneiros de guerra americanos mantidos nos campos de concentração. Muitos tiveram mudanças de comportamento radical e pelo menos 21 soldados se recusaram a voltar para os Estados Unidos quando foram libertados. Isso parece impressionante e nos leva a perguntar: a lavagem cerebral realmente funciona?
Na psicologia, o estudo da lavagem cerebral, geralmente referido como reforma do pensamento, caiu na esfera da influência social. A influência social acontece a cada minuto todos os dias. É o conjunto das maneiras nas quais as pessoas podem mudar atitudes, crenças e comportamentos de outras pessoas.
O método de submissão pretende produzir mudanças no comportamento da pessoa não se preocupando com suas atitudes ou crenças. Essa abordagem induz ao "Apenas Faça". O método da persuasão, ao contrário, pretende mudar a atitude e induz ao "Faça porque isso vai fazer você se sentir bem/feliz/saudável/bem-sucedido". Por último, o método de educação (chamado de "método de propaganda" quando não se acredita no que está sendo ensinado) está no topo da influência social e tenta afetar uma mudança nas crenças da pessoa, induzindo a ações do tipo "Faça porque você sabe que é a coisa certa a ser feita".
A lavagem cerebral é um forma séria de influência social que combina todas as abordagens para causar mudanças no modo de pensar de alguém sem que a pessoa consinta.
Como a lavagem cerebral é uma forma invasiva de influência, ela requer o completo isolamento e dependência do indivíduo e essa é a razão pela qual você quase sempre ouve que a lavagem cerebral ocorre em campos de concentração ou em cultos extremistas. O agente (pessoa que vai executar a lavagem cerebral) deve ter completo controle sobre o alvo (a pessoa que vai sofrer a lavagem cerebral) para que os padrões do dormir, comer, usar o banheiro e outras necessidades básicas do ser humano dependam da vontade do agente.
Enquanto a maioria dos psicólogos acredita que a lavagem cerebral é possível sob as condições certas, alguns vêem como improváveis ou pelo menos não tão séria como a mídia demonstra. Alguns dizem que é necessário haver presença da ameaça física então, de acordo com esse pensamento, os cultos mais extremistas não praticariam a verdadeira lavagem cerebral, já que não abusam fisicamente dos seguidores. Outros mencionam o "controle e a coerção não física" como um meio eficaz de assegurar a influência. Independentemente dessas idéias, muitos peritos acreditam que, mesmo sob condições ideais de lavagem cerebral, os efeitos do processo são mais freqüentes em curto prazo. A antiga identidade das vítimas da lavagem cerebral não é erradicada de fato pelo processo, mas escondida. Uma vez que a "nova identidade" pára de ser forçada, as antigas atitudes e crenças da pessoa começarão a voltar.
Há psicólogos que dizem que a aparente conversão dos prisioneiros de guerra americanos durante a Guerra da Coréia foi resultado de tortura, não de lavagem cerebral. De fato, a maioria dos prisioneiros de guerra não foi convertida ao comunismo, o que leva à seguinte questão: a lavagem cerebral é um sistema que produz resultados similares em todas as culturas e personalidades ou depende principalmente da suscetibilidade do alvo à influência? Na próxima seção, vamos examinar a descrição que um perito fez a respeito do processo da lavagem cerebral e descobrir o que faz com que um alvo seja suscetível.
Lavagem cerebral fictícia


Livros e filmes fantasiam à vontade em relação à lavagem cerebral e chegam a especular se ela pode mudar a natureza humana - é possível reduzir as pessoas a fantoche?
• O protagonista de "1984", de George Orwell, passa por um clássico caso de lavagem cerebral que termina com a famosa concessão a seus torturadores: "dois mais dois igual a cinco".
• Em "O Candidato da Manchúria", de 1962, a lavagem cerebral produz um assassino incapaz de ignorar os comandos de controle programados nele.
• "Laranja Mecânica" (1971) posiciona a lavagem cerebral institucional como uma opção para os condenados violentos frearem seus impulsos destrutivos.
• Em "Teoria da Conspiração", de 1997, um homem mentalmente instável, em quem o governo fez lavagem cerebral, procura provar que pessoas poderosas têm intercedido na sua mente.

Técnicas de lavagem cerebral

Foto cedida Exército Americano
Prisioneiros de guerra americanos na Guerra da Coréia
No final dos anos 50, o psicólogo Robert Jay Lifton estudou ex-prisioneiros dos campos das guerras da Coréia e China. O psicólogo chegou à conclusão que eles tinham passado por um processo múltiplo que começava com ataques contra a identidade do prisioneiro e terminava com o que parecia ser uma mudança nas crenças do indivíduo. Lifton definiu um conjunto de etapas envolvidas nos casos de lavagem cerebral que estudou:
1. ataque contra a identidade
2. culpa
3. autotraição
4. ponto de colapso
5. clemência
6. compulsão para confissão
7. canalização da culpa
8. liberação da culpa
9. progresso e harmonia
10. confissão final e renascimento
Cada um desses estágios acontece em um ambiente de isolamento. Todos os pontos de referência social considerados normais estão indisponíveis e técnicas como a privação de sono e desnutrição são partes comuns do processo. Há ameaças físicas freqüentes, o que aumenta a dificuldade do alvo em pensar de maneira independente e crítica.
O processo que Lifton identificou pode ser dividido em três estágios: ponto de colapso do eu, apresentação da possibilidade da salvação e reconstrução do eu.
Ponto de colapso do eu
• Ataque contra a identidade: você não é quem pensa que é.
É um ataque sistemático à identidade (ego) do alvo e a seu principal sistema de crença. O agente nega tudo o que faz do alvo ser quem é (por exemplo: "você não é um soldado", "você não está defendendo a liberdade"). O alvo fica sob ataque constante por dias, semanas ou meses, até o ponto em que fica exausto, confuso e desorientado. Nesse estado, suas crenças parecem menos sólidas.
• Culpa: você é ruim.
Enquanto a crise de identidade está se instalando, simultaneamente o agente está criando uma irresistível sensação de culpa no alvo. Ele ataca o alvo repetidamente sobre qualquer deslize que tenha cometido (seja grande ou pequeno). O alvo começa a sentir uma sensação geral de vergonha, de que tudo que faz está errado.
• Autotraição: concorda comigo que você é ruim?
Uma vez que o paciente está desorientado e se martirizando pela culpa, o agente o força (com ataques físicos e mentais) a denunciar família, amigos e parceiros que compartilham das mesmas idéias "erradas" que ele. Essa traição com relação às suas crenças e às pessoas com as quais tem lealdade é para aumentar a vergonha e a perda da identidade que o alvo já está experimentando.
• Ponto de colapso: quem sou eu, onde estou e o que tenho de fazer?
Com sua identidade em crise, passando por uma profunda vergonha e tendo traído o que sempre acreditou, o alvo pode passar pelo que na comunidade leiga é conhecido como um colapso nervoso. Na psicologia, o colapso nervoso é um conjunto de graves sintomas que podem indicar distúrbios psicológicos. Isso pode envolver um soluço descontrolado, uma profunda depressão e desorientação geral. O alvo pode ter perdido a compreensão da realidade e ter a sensação de estar completamente sem rumo e sozinho.
Quando o alvo atinge o ponto de colapso, seu senso do eu está muito confuso. Ele não tem um entendimento claro de quem é ou do que está acontecendo com ele. Nesse ponto, o agente mostra a possibilidade de o alvo se converter para outro sistema de crença que o libertará de sua sutuação atual.
Apresentação da possibilidade da salvação
• Clemência: eu posso ajudar você.
Com o alvo em estado de crise, o agente oferece algumas pequenas gentilezas. Ele pode, por exemplo, oferecer ao alvo um copo d'água ou perguntar do que ele sente saudade em casa. Em estado de colapso resultante de um ataque psicológico constante, a pequena gentileza parece enorme e o alvo pode experimentar sensação de alívio e gratidão completamente fora da proporção daquilo que foi oferecido, como se o agente estivesse salvando sua vida.
• Compulsão para confissão: você pode se ajudar.
Pela primeira vez no processo, o alvo encara o contraste entre a culpa e a dor do ataque contra a identidade e o alívio repentino da clemência. O alvo pode sentir um desejo de retribuir a gentileza oferecida a ele e, nesse ponto, o agente pode apresentar a possibilidade da confissão como um meio de aliviar a culpa e a dor.
• Canalização da culpa: esta é a razão pela qual você está sofrendo.
Após semanas ou meses de ataque, o alvo não tem certeza do que fez de errado, sabe apenas que está errado. Isso cria algo como lacunas e que prontamente podem ser preenchidas pelo agente: ele pode acrescentar culpa para qualquer coisa que quiser. O agente transfere a culpa para sistema de crenças que está tentando substituir. O contraste entre o velho e o novo foi estabelecido: o antigo sistema de crença é associado com a agonia psicológica (e geralmente física) e o novo sistema de crença é associado com a possibilidade de fugir dessa situação.
• Liberação da culpa: não sou eu, são minhas crenças.
O alvo preparado está aliviado para aprender que existe uma causa externa para estar errado, que não é ele que é inevitavelmente mau, o que significa que pode escapar do sentimento de erro. Tudo o que precisa fazer é denunciar as pessoas e instituições associadas ao seu sistema de crença e todo o sofrimento acabará. O alvo tem o poder de se liberar do que está errado, confessando os atos associados com seu antigo sistema de crença.
Com sua total confissão, o alvo completou a rejeição psicológica de sua antiga identidade. Agora cabe ao agente oferecer ao alvo uma nova identidade.
Reconstrução do eu
• Progresso e harmonia: se quiser, pode escolher o melhor para você.
O agente apresenta um novo sistema de crença como o caminho para o "bem". Nesse estágio, o agente pára com os ataques, oferecendo ao alvo conforto psicológico e alívio mental. O alvo é levado a sentir que a escolha entre o velho e o novo é dele. A sensação que sente é que tem seu destino nas mãos. A essa altura, já denunciou seu antigo sistema de crença em resposta à clemência e tormento. Fazer uma "escolha consciente" em favor do novo sistema de crença ajuda a ampliar o alívio: se ele realmente acredita, então não traiu ninguém. A escolha passa a não ser algo difícil pois a nova identidade é "segura" e atraente porque não se parece com a que o levou ao colapso.
• Confissão final e renascimento: eu escolho o bem.
Contrastando a agonia do velho sistema de crença com a paz do novo, o alvo escolhe a nova identidade, apegando-se a ela para preservar sua vida. No estágio final, com freqüência, há rituais ou cerimônias para introduzir o alvo convertido na sua nova comunidade. Esse estágio foi descrito por algumas vítimas de lavagem cerebral como um sentimento de "renascimento".
Veja Como funcionam as seitas para detalhes sobre o processo de reforma do pensamento que acontece especificamente em cultos destrutivos.
O processo de lavagem cerebral exposto acima não foi testado em um laboratório porque seria um experimento científico contrário à ética. Lifton criou essa descrição a partir de narrativas das técnicas usadas pelos captores na Guerra da Coréia e de outros exemplos relatados ao redor do mundo. Desde que Lifton e outros psicólogos identificaram variações sobre o que parece ser um conjunto de etapas que guiam ao estado da sugestionabilidade, uma questão interessante é por que funciona com algumas pessoas e com outras não.
Certos traços de personalidade dos alvos podem determinar a eficácia ou não do processo. Pessoas que já tiveram grandes dúvidas sobre si mesmas e as que demonstram uma tendência à culpa são bastante suscetíveis. Já as pessoas com um forte senso de identidade e de auto-confiança podem ser mais resistentes ao processo. Algumas narrativas mostram que a fé em um poder superior pode ajudar um alvo a se neutralizar mentalmente do processo. A neutralização mental é uma técnica de sobrevivência dos prisioneiros de guerra e agora faz parte de seu treinamento. Os militares também ensinam aos soldados os métodos usados na lavagem cerebral, porque o conhecimento do processo tende a torná-lo menos eficaz.
Os estudiosos traçaram as origens da sistemática da reforma do pensamento para os campos de concentração da Rússia comunista no começo do século XX, quando os prisioneiros políticos eram rotineiramente "reeducados" para a visão comunista do mundo. Foi quando a prática se espalhou pela China e os escritos do presidente Mao Tse-tung ("O Pequeno Livro Vermelho") apareceram, que o mundo começou a conhecer o tema.


A lavagem cerebral ontem e hoje
Em 1929, Mao Tse-tung, que mais tarde lideraria o Partido Comunista Chinês, usou a frase ssu-hsiang tou-cheng (traduzida como "batalha do pensamento") para descrever um processo de lavagem cerebral. Os prisioneiros na China e na Coréia eram normalmente submetidos às técnicas de conversão comunistas. O conceito moderno e o termo "lavagem cerebral" foi usado pela primeira vez pelo jornalista Edward Hunter, em 1951, para descrever o que havia acontecido com os prisioneiros de guerra americanos durante a Guerra da Coréia. Os norte-americanos entraram em pânico com a idéia de uma doutrinação comunista em massa através da lavagem cerebral.
Depois das revelações da Guerra da Coréia, o governo dos EUA temia ficar para trás na corrida das armas, por isso começou suas próprias pesquisas sobre o controle da mente. Em 1953, a CIA começou um programa chamado MKULTRA. Em um estudo, a CIA supostamente deu LSD (ácido licérgico) aos pacientes para estudar os efeitos das drogas que alteram a mente e avaliar a eficácia dos psicodélicos na indução a um estado mental de lavagem cerebral amistosa. Os resultados não foram encorajadores e os pacientes foram supostamente prejudicados pelos experimentos. As experiências com drogas pela CIA foram oficialmente canceladas pelo congresso em 1970, embora algumas pessoas afirmem que isso ainda aconteça por baixo dos panos. O interesse público na lavagem cerebral acalmou-se um pouco após a Guerra Fria, mas reapareceu entre os anos 60 e 70 com o surgimento de incontáveis grupos religiosos e políticos secundários durante aquela época. Os pais que ficavam horrorizados pelas novas crenças e atividades dos filhos tinham certeza de que eles tinham sofrido lavagem cerebral em cultos. Os suicídios em massa e os massacres cometidos por uma pequena porcentagem daqueles cultos pareciam validar os temores de lavagem cerebral.

Foto cedida Keystone/Consolidated News Pictures/Getty Images
Patty Hearst, filmada por uma câmera de vigilância durante um assalto a banco em São Francisco
Patty Hearst foi uma suposta vítima da lavagem cerebral naquela época. Ela era herdeira da fortuna da editora Hearst e quando foi a julgamento por assalto a banco, usou como defesa a lavagem cerebral. Hearst ficou famosa no início dos anos 70 após ter sido seqüestrada pelo Exército Simbionês de Libertação (o SLA - Symbionese Liberation Army, que alguns consideram um "culto político") e acabou se unindo ao grupo. Hearst relatou que foi trancada em um armário escuro por vários dias após o seqüestro, passou fome, cansaço, foi brutalizada e temeu por sua vida enquanto membros do Exército Simbionês de Libertação a bombardeavam com sua ideologia política anticapitalista. Após dois meses de seqüestro, Patty mudou de nome, emitiu uma declaração na qual se referia de maneira ofensiva à sua família e apareceu em uma fita de segurança roubando um banco junto com seus seqüestradores.
Patty Hearst foi julgada por assalto a banco em 1976 e o famoso F. Lee Bailey a defendeu. A defesa alegou que Hearst tinha sofrido uma lavagem cerebral pelo Exército Simbionês de Libertação e que, em seu estado mental, ela não distinguia o certo do errado. Hearst foi considerada culpada e sentenciada a sete anos de prisão, dos quais cumpriu dois. Em 1979, o presidente Carter comutou sua sentença.

Foto cedida Davis Turner/AFP/
Getty Images
Lee Boyd Malvo é escoltado por delegados na chegada ao tribunal para ser identificado por uma testemunha
Uma outra defesa de insanidade devido à lavagem cerebral chegou aos tribunais 30 anos depois, quando Lee Boyd Malvo foi julgado por sua participação, em 2002, em ataques de tocaia ao redor de Washington, D.C. Malvo tinha 17 anos e John Allen Muhammad tinha 42 anos. Juntos, eles mataram dez pessoas e feriram três em um massacre. A defesa alegou que o adolescente havia sido submetido a uma lavagem cerebral para cometer os crimes, algo que jamais teria feito se não estivesse sob o controle de Muhammad. De acordo com "A Defesa da Lavagem Cerebral" na Psicologia Atual:
"Muhammad arrancou Malvo, com 15 anos, de Antígua, uma ilha caribenha, onde sua mãe o havia abandonado e o trouxe para os EUA em 2001. Veterano do Exército, Muhammad encheu a cabeça do adolescente com visões de uma iminente guerra e o treinou em pontaria certeira. Ele isolou Malvo, fez com que ele mergulhasse em sua própria marca criminosa idiossincrática do Islão e impôs ao seu filho 'adotivo' uma rígida dieta e regime de exercícios".
O argumento foi que Malvo passou por uma lavagem cerebral e, por isso, não podia distinguir o certo do errado. Malvo foi considerado culpado e sentenciado a prisão perpétua e sem direito a liberdade condicional (Muhammad foi condenado à morte em um outro julgamento).
Parece haver um contraste entre o temor da lavagem cerebral na sociedade moderna, como visto em filmes e literatura contemporâneos, e a aparente crença de que a lavagem cerebral é algo sem valor. Seja qual for a causa, as pessoas parecem fazer uma distinção entre a lavagem cerebral de hoje e uma futura.
O futuro da lavagem cerebral envolve muito mais abordagens de alta tecnologia. Os implantes de cérebro são muito mais assustadores do que os ataques contra a identidade verbais ou físicos. Mas a maioria dos cientistas concorda que o campo da neurocirurgia está muito longe deste nível de entendimento do cérebro humano. Além disso, muitos psicólogos acreditam que a lavagem cerebral em larga escala, via comunicação em massa e mensagens subliminares, por exemplo, não é possível porque o processo de reforma de pensamento requer isolamento e absoluta dependência do paciente para que seja eficaz. Não é tão fácil assim mudar a personalidade e as crenças de uma pessoa.
Para mais informações sobre lavagem cerebral e tópicos relacionados,

FODA-SE...


.."FODA-SE...

Ao refletir sobre o 'FODA-SE!', cheguei à conclusão de que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de 'FODA-SE!' que ela fala.
Concluí também que não existe algo mais libertário do que o 'FODA-SE!'.
O 'FODA-SE!' Aumenta auto-estima, torna uma pessoa melhor, reorganiza as coisas e liberta.

Por exemplo:
''Não quer sair ? Então foda-se!'';
''Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!'';
''Não quer saber a minha opinião? Então foda-se'';
'' Me julga antes de me conhecer? Então foda-se!''.


O direito ao 'FODA-SE!' deveria estar assegurado na Constituição Federal:

TODOS TEM DIREITO A:
LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE e ao FODA-SE!.

Grosseiro, mas profundo... e quem não gostou.....FODA-SE!!! Rsrsrs

A Alegria da doação



A Alegria da doação


Quando você ofertar alguma coisa a alguém, faça isso de coração, nunca porque você espera que amanhã vá receber algo em troca.
Disso a vida se encarrega.
Quando você amar, ame intensamente.
Quando der uma esmola, doe e se esqueça.
Quando perdoar, perdoe incondicionalmente.
Os gestos que não são acompanhados de um sincero sentimento do coração, são vazios e inúteis e em nada engrandecem a você.
Mesmo que sejam pequenos os gestos que você expressar, que venham sempre acompanhados da alegria do seu coração.
Tais manifestações da alma, serão sempre recebidas com grande satisfação por quem os recebe.
Muitos bens materiais são perecíveis, ao passo que o bem que fazemos para o nosso próximo nos enriquece a alma eternamente.
Quando investimos na felicidade dos outros, sem saber estamos investindo na nossa própria felicidade.
A bondade é uma dádiva que todos recebem. Só que uns descobrem e outros não; uns utilizam e outros não. Isso faz uma grande diferença entre as pessoas.
Se você acha que é pobre demais para oferecer algo ao próximo é porque ainda não percebeu que tempo é realmente dinheiro, a riqueza que é seu sorriso e o valor que tem sua oração.

Deus nunca erra....



Deus Nunca Erra

Um rei que não acreditava na bondade de DEUS tinha um servo que em
todas as situações lhe dizia: "Meu rei, não desanime porque tudo que Deus
faz é perfeito , Ele não erra!"
Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei.

O seu servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão.
Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: "Deus
é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo."
O servo apenas respondeu: "Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só
posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o por que de todas as coisas
O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!" Indignado com a resposta, o
rei mandou prender o seu servo .

Tempos depois, saiu para uma outra
caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos.
Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam
que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: Ele não era perfeito
para ser oferecido aos deuses.

Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu -o muito
afetuosamente. "Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser
sacrificado pelos selvagens , justamente por não ter um dedo! Mas tenho
uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o
defende, fosse preso?"

"Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido
sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso,
lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito."

Ele nunca erra!
Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas
aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por
acaso e que tudo tem um propósito. Todas as manhãs, ofereça seu dia ao
Senhor Jesus

Peça para Deus inspirar os seus pensamentos, guiar os seus atos,
apaziguar os seus sentimentos. E nada tema, pois DEUS NUNCA ERRA!!!

Sabe porque você leu essa mensagem ? Eu não sei, mas Deus sabe, pois
Ele nunca erra.......
Tempo Certo

De nada adianta querer apressar as coisas
Tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi previsto,
mas a natureza humana não é muito paciente.

Temos pressa em tudo,
e aí acontecem os atropelos do destino,
aquela situação que você mesmo provoca por pura ansiedade de não aguardar.
Então alguém poderia dizer:
Mas qual é esse tempo certo???

Bom, basta observar os sinais...
Quando alguma coisa está para
acontecer ou chegar até sua vida,
pequenas manifestações do cotidiano,
enviarão sinais indicando o caminho.

Pode ser a palavra de um Amigo,
um texto lido, uma observação qualquer;
mas com certeza, o sincronismo se
encarregará de colocar você no lugar certo,
na hora certa, no momento certo,
diante da situação ou da pessoa certa!!!

Basta você acreditar que
Nada Acontece Por Acaso!!!
E talvez seja por isso que você esteja agora lendo essas linhas...
Tente observar melhor o que está a sua volta.
Com certeza alguns desses sinais já estão por perto,
e você nem os notou ainda.

Lembre-se que:
O universo sempre conspira a seu favor.
Quando você possui um objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.

Paulo Coelho

Katy Perry - Firework (Legendado)


VALE A PENA ESCUTAR.....

SEJA UM IDIOTA...

A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre.

Putz!
A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado?
Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos e de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal de algumas pessoas. rsrsrs

Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é o outro.
Pobre kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

TODO O RESTO....

Todo o resto




Certo e errado são convenções que confirmam-se com meia dúzia de atitudes.

Certo e ser gentil, respeitar os mais velhos, seguir uma dieta balanceada, dormir oito horas por dia, lembrar dos aniversários, trabalhar, estudar, casar e ter filhos, certo e morrer bem velho e com o dever cumprido. Errado e dar calote, rodar de ano, beber demais, fumar, se drogar, não programar um futuro decente, dar saltos sem rede. Todo mundo de acordo??

Todo mundo teoricamente de acordo, porem a vida não e feita de teorias. E o resto? E tudo aquilo que a gente mal consegue verbalizar, de tão intenso? Desejos, impulsos, fantasias, emo;oes. Ora, meia dúzia de normas preestabelecidas não dão conta do recado. Impossível enquadrar o que lateja, o que arde, o que grita dentro de nos.

Somos maduros e ao mesmo tempo infantis, por trás do nosso autocontrole há um desespero infernal. Possuímos uma criatividade insuspeita, inventamos musicas, amores e problemas e somos curiosos, queremos espiar pela fechadura do mundo para descobrir o que não nos contaram. Todo o resto.

O amor e certo, o ódio e errado e o resto e uma montanha de outros sentimentos, uma solidão gigantesca, muita confusão, desassossego, saudades cortantes,, necessidade de afeto e urgências sexuais que não se adaptam as regras do bom comportamento. Há bilhetes guardados no fundo das gavetas que contariam outra versão da nossa historia, caso viessem a publico. Todo o resto e o que nos assombra, as escolhas não feitas,, os beijos não dados, as decisões não tomadas, os mandamentos que não obedecemos, ou que obedecemos bem demais – a troco de que fomos tão bonzinhos? Há o certo, o errado e aquilo que nos da medo, que nos atrai, que nos sufoca, que nos entorpece. O certo e ser magro, bonito, rico e educado. O errado e ser gordo, feio, pobre e analfabeto, e o resto nada tem a ver com estes reducionismos, e nossa fome por idéias novas, e nosso rosto que se transforma com o tempo, e nossas cicatrizes de estima;ao, nossos erros e desilusões.

Todo o resto e muito vasto. E nossa porra-louquice, nossa ausência de certezas, nossos silêncios inquisidores, a pureza e inocência que nos mantem vivas dentro de nos mas que ninguém percebe, so porque crescemos. A maturidade e um álibi frágil. Seguimos com uma alma de crian;a que finge saber direitinho tudo o que deve ser feito, mas que no fundo entende muito pouco sobre as engrenagens do mundo. Todo o resto e tudo aquilo que ninguém aplaude e ninguém vaia, porque ninguém vê.
Sou águia e não passarinho

Que não sabe para onde ir,
Na verdade não tenho ninho
Saudade dele não estou a sentir;

Não sou águia pródiga,
Pois não fugi de nada,
Isso não seria uma história
E se fosse, não seria desgarrada.

Não tenho instinto,
Devoro sem se quer saber
Se minha presa é um passarinho,
Mesmo vendo sua luta para sobreviver

Pode ser a lei da selva,
Pode ser a lei do ser humano
Tanto faz, não se respeita, não se espera
Um suspiro do que agoniza, vive um espanto;

O mais forte se torna mais forte,
O mais fraco se torna mais fraco
A decadência não é precoce
Mas a vida com certeza é um espantalho,

Alto estou a voar
E tudo isso estou a ver
Pra quê chorar?
Nada irá adiantar, pode a isso perceber?

Vejo claramente o que acontece na terra
Desespero, agonia e destruição,
Estou à espreita sobre a relva,
Sei que me afetará está propagação;

Pelo homem serei extinto, irei morrer...
Nada posso nesse sentido mudar
Se entre eles a morte é um prazer,
O que seria então uma águia a voar?

Com certeza não existe respeito
Nem pela natureza ou mesmo pela vida,
Ainda estou voando, mas tenho receio,
Mesmo que pela sobrevivência insista,

Lembro-me que não sou um passarinho,
Vejo que minha asa está sangrando
Dor na alma com intensidade, eu sinto.
Coração não agüenta mais, está parando;

Vejo que culpa, nenhuma tenho.
Seria apenas diversão?
Nas veias do ser humano corre veneno
Que acelera os passos para a destruição;

Parece não existir uma solução
Em quem se apoiar e em quem se firmar?
Eis esquecida a linguagem do coração
Em que, poucos são os que estão a falar.

Vejo passos largos ao meu encontro,
Eis me no chão meio sem vida,
Com certeza o que me acertou vem risonho
Abater sua presa ferida;

Mas espere... ...não parece ser uma arma,
Muito menos um punhal,
Todo meu ser se alarma
Pois acreditava ser o meu ponto final;

Minha asa por uma faixa nela enrolada
Parece estar melhor, sei que posso voar;
A bondade enfim praticada
Por alguém que a sabe valorizar;

Pelo jeito como sou pegue, sou envolvido.
Pela maneira que sou solto, estou a nascer.
A vida começa de batida de asas fortes, pelas quais vivo,
Pois deixo as mãos do humano que me fez viver.

Agora vôo mais alto, bem mais alto,
E não olharei para a terra,
Mas para frente em que o sol com forças agarro;
Voando sobre brilho no mar que ele espelha.

Às vezes somos como águia, solitárias...
Achando que não existe significado para viver,
Fases de tristezas são estagiárias...
O amor ainda existe, ele só quer sobreviver.

Conselho....

Sempre seja compreensiva com as pessoas

Mesmo que às vezes você se sinta usada por elas.

A ira e a raiva somente irão prejudicar a você mesma.

Seja sempre justa e honesta.

Nunca contrarie tuas vontades.. seja autêntica..

Não espere que teus atos sempre sejam compreendidos, apenas pratique-os com a certeza que você fez o melhor que pode.

Quando perceber que pessoas passam a ser gentis com você, apenas para obter alguma vantagem, não se importe.... apenas ignore.

Nunca se nivele com as pessoas pobres de espírito, Aja com altivez e com tranqüilidade, pois assim você sempre conquistará o respeito de todos.

Somente assim, nós poderemos ser admirados por todos aqueles que nos cercam.

Sempre que precisar de mim, de um apoio, de uma palavra, estarei ao teu lado,

pois sei que ninguém é perfeito e que todos nós precisamos ser lapidados... pela vida e muitas vezes por um lapidador que chamamos de "companheiro".

Espero que possa sempre te ajudar assim como espero que você possa ajudar a mim.

Compartilhando idéias....

“Encontrei mil razões pra te amar. No entanto, só bastou uma para eu ter certeza do que é amor. É como me sinto quando estou perto de você.


Passei anos na incerteza, mas o tempo que costumo chamar de Deus me deu a oportunidade de esclarecer a tristeza que carrevaga no coração. Era saudade de você.

Coloquei você nos meus planos e te apresentei ao meu mundo.

Te contei meus medos, meus sonhos e você quis fazer parte deles.

Relacionar-se é se arriscar e se aproximar do amor deixa qualquer ser humano sem ação porque a emoção toma conta do coração e ficar perto de você meu coração acelera rs.

De onde surgiu o amor? Do mais sincero sorriso? Do mais fascinante olhar? Do mais carinhoso gesto? Da mais doce palavra? Ou surgiu no instante em que Deus aprovou as duas almas unidas num só destino e abençoou um simples momento, em um forte sentimento chamado Amor.

Você faz parte dos meus sonhos e mora nos meus pensamentos. Um sentimento que invadiu meu coração e o deixou sem reações. De uma coisa tenho certeza, que você é quem eu quero pra vida inteira”

quarta-feira, 30 de março de 2011

O ENIGMA DE SANSÃO....

O ENIGMA DE SANSÃO....


ADAPTAÇÕES DA VIDA.

1 -I Coríntios 13, 12: "Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido."

O enigma de Sansão

2 -“Do comedor saiu comida. E doçura saiu do forte.” Esse é o enigma que Sansão propôs, ao perceber que o leão que ele havia matado com as próprias mãos estava repleto de mel, rodeado por abelhas.

Interessante essa ambiguidade: a doce face da morte; saborear o bom paladar em meio à tristeza; saber que há sempre a possibilidade de encontrar doçura ante a tragédia, em se tratando do que passou aquele leão.

3 Eis uma parte do texto: Sansão diz: "Eu vos darei um enigma a adivinhar... E eles lhe disseram: Dá-nos o teu enigma a adivinhar, para que o ouçamos. Então, lhes disse: Do comedor saiu comida, e doçura saiu do forte. E em três dias não puderam declarar o enigma... disseram à mulher de Sansão: "Persuade a teu marido que nos declare o enigma". E a mulher de Sansão chorou diante dele. E Sansão lhe disse: Eis que nem a meu pai nem à minha mãe o declarei e to declararia a ti? Sucedeu, pois, que, ao sétimo dia, lho declarou, porquanto o importunava; então, ela declarou o enigma aos filhos do seu povo. Disseram-lhe, pois, os homens daquela cidade, ao sétimo dia, antes de se pôr o sol: Que coisa há mais doce do que o mel? E que coisa há mais forte do que o leão? E ele lhes disse: Se vós não lavrásseis com a minha novilha, nunca teríeis descoberto o meu enigma." (Juízes 14: 12-18).

4- Na vida nem sempre temos uma "Dalila" que nos ajude a decifrar os enigmas do "Sanção Natureza". Somos lançados à nossa própria sorte para a solução dos enigmas. Enquanto a vida não responde a alguns, muitos filhos seus saem de cena. Outros assumem o lugar na busca de solução. Essa é a "vantagem" que a vida leva "contra" a natureza: sua imortalidade na espécie que se "perpetua" pela reprodução.

5 - O enigma é elaborado justamente por causa da solução que já existe. Existe um fato que inspira o enigma. Existe um fato que fundamenta o enigma. Primeiro há uma experiência, um acontecimento; depois, o enigma.

6 - A natureza age também assim. Para cada feito seu ela tem enigmas. Uns mais simples; outros mais complexos. A história tem sido justamente marcada pelas descobertas de soluções para os enigmas. Às vezes a história é cômica; às vezes, trágica; às vezes, ambas. É como se a natureza houvesse, de propósito, instituído um jogo com a espécie humana. É como se a natureza brincasse de esconde-esconde com as pessoas.

É necessário que exista o enigma, pois que nos motive a continuar existindo.

7 - O interessante é que cada enigma resolvido é uma peça para a solução de outro. A vida, a existência, o mundo, o ser, transfiguram-se em um grande e fenomenal quebra-cabeça. Cada passo dado pelo homem ajuda-o a solucionar um enigma seguinte.

Solucionar enigmas torna a pessoa detentora do conhecimento de soluções que, de geração em geração, conduz o humano à sabedoria.

8 - "Dona Loucura", apresentada a nós por Erasmo de Rotterdam em seu livro "Elogio da Loucura", parece contradizer-se. Ela que se louva por estimular a ignorância e ridicularizar os sábios é quem movimenta o homem a "buscas loucas" que na verdade tornam a existência mais interessante. "Dona Loucura" fez jus à parceria com sua amiga "Dona Ignorância". São homens "loucos" para a grande maioria que resolvem muitos dos enigmas apresentados por "Dona Natureza" e tiram outras pessoas da ignorância. Por outro prisma: quem mais louco para os ignorantes do que o sábio? Quem mais louco para os sábios do que o ignorante? Somos todos loucos. Santa loucura!

Tem que ser muito louco para enfrentar a ignorância de outro louco e vencer, superando a própria ignorância em si.

9 - Às vezes, a solução de um enigma vem com o tempo em virtude de que vamos passando por experiências e circunstâncias tais que nos vão amadurecendo e ampliando a nossa visão. A solução muitas vezes estava perto de nós e não a percebíamos devido à nossa imaturidade. De sorte que amadurecer é um caminho para a solução de muitos enigmas da Vida e da Natureza. Haja paciência!

10- Voltando à Bíblia: "A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." (Provérbios 4, 18). Considerando que quem julga o que é justo quanto à Vida não somos nós e levando-se em consideração que a Natureza "faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos." (Bíblia - Mateus 5, 45), entende-se que o processo é claro. Muitos enigmas da minha infância solucionei-os na minha adolescência; muitos da minha adolescência, solucionei-os na minha juventude; tantos da minha juventude, estou solucionando-os na minha adulticidade. Outros enigmas estão surgindo que, acredito, solucioná-los-ei na velhice, se eu a alcançar. Assim com os indivíduos; assim com a humanidade.

11- Esta, passando por fases como as do indivíduo, também vai rumando à sua maturidade; quem sabe, depois à sua velhice e, quem sabe... Saldos de soluções e não soluções, tanto para a humanidade como para o indivíduo, levam-nos de uma fase para a outra. Cada um julgue o adjetivo a aplicar a estes saldos. Fato é que para quem ri hoje, pode haver choro amanhã. Para quem chora hoje, amanhã pode haver muito riso e gargalhada. O importante nesta história toda é não desistir de procurar soluções. Jamais se deixar amedrontar. A natureza não desiste; por que humanos desistiriam.

12- Assim, de enigma em enigma, caminho para um futuro no qual poderão ser desvendados, quem sabe, de modo cabal, todos os enigmas aqui ainda não resolvidos e, no seu todo, poderão abrir uma nova dimensão na qual, espero que continue a haver enigmas dignos de uma dimensão superior a esta em que vivo. E assim, quem sabe, terei solucionado enigmas quanto ao futuro da minha pessoa.

13- De qualquer forma, não devo me iludir. Morrerei um dia com muitos enigmas não solucionados. Mas levarei comigo a consciência de que fui uma humana que viveu buscando soluções, não só para si, mas também para tantos outros que comigo caminham na estrada da vida, entre os acertos e os erros.

14- Um enigma solucionado significa para mim ter combatido o bom combate.
Já dizia Tião Carreiro:E mesmo que meus passos sejam falsos, mesmo que os meus caminhos sejam errados,  mesmo que meu jeito de levar a vida incomoda, eu sei quem sou, e sei pelo que devo lutar.

Se você acha que meu orgulho é grande, é porque nunca viu o tamanho da minha FÉ!

Abraçando o Impossível

Abraçando o Impossível


- Se há algo de curioso nos pontos em comum dos vários chamamentos de Deus na Bíblia e na vida dos santos é, sem dúvida, o "abraço no impossível". Parece fazer parte da pedagogia do Deus dos Impossíveis exigir daquele que Ele chama este abraço radical que levará a dois do fundamentos básicos para o "sim" à vontade de Deus: um esvaziamento total e radical de si mesmo e, ao mesmo tempo, a entrega e confiante à vontade de Deus.

Quem foram os grandes eleitos de Deus na Bíblia? Quais as características de personalidade? Como se deu com cada um, este tão imensamente difícil e libertador abraço no impossível"?

"Deixa!"

"Deixa!" Foi esta a primeira palavra que Deus disse a Abrão. Deixa! O que Deus pedia para o caldeu Abrão deixar? Basicamente a mesma coisa que Jesus pediria aos seus, séculos mais tarde: terra, família, a casa do pai. O Deus dos Impossíveis pedia a Abrão que deixasse tudo. Não teria mais pátria, nem a terra que ele conhecia tão bem e que o mantinha. Não teria mais o apoio seguro da presença da família, que provavelmente nunca mais veria, nem a tradição do clã, ao qual jamais voltaria. (Gn 12,1-4)

"Deixa", diz Deus a Abrão. Em troca de quê? De promessas. Abrão calou-se e obedeceu. Séculos mais tarde, o intempestivo Pedro não se calaria: "Vê, nós abandonamos tudo e te seguimos"(Mt 19,27-29). O Deus dos Impossíveis lembra que é também o Deus das Promessas e responde com a mesma garantia dada a Abrão: a promessa do cêntuplo, com tribulações, e a vida eterna.

Abrão obedeceu. Resolveu abraçar o impossível. Sabia que ele e Sarai eram idosos e que ela era estéril. Sabia que devia obedecer não apenas por causa da promessa, mas, muito especialmente por causa daquele que o chamava. O autor do Gênesis reserva para o capítulo 15 o momento da pergunta de Abrão, cuja fé havia já sido provada no sofrimento da fome e da seca, na humilhação do Egito, na desfio da guerra. Mesmo sabendo que, aqui o Gênesis não segue uma cronologia, pode-se contemplar Abrão, provado pela tribulação, que argumenta: "Senhor Javé, o que me darei vós?" (Gn 15,2)

Você sabe a resposta. O Senhor dá a Abrão uma promessa impossível ao velho marido da estéril Sarai: "Levanta os olhos para os céus, e conta as estrelas, se és capaz... Pois bem, ajuntou ele, assim será a tua descendência (Gn 15,5). Abrão não mais argumentou: "confiou no Senhor e o Senhor lho imputou para justiça"(Gn 15,6). Na nossa linguagem, diríamos: "o Senhor viu nesta atitude de Abrão uma prova de confiança e santidade e fez com que este ato de fé se transformasse em graças em favor daquele que seria "pai de uma multidão". (Gn 17,4)

A confiança de Abrão nos promessas de Deus levou-o a selar com Ele um pacto pela circuncisão da carne. A confiança do nosso intempestivo Pedro, levou-o a selar com Deus uma aliança nova e eterna, no sangue de Jesus Cristo.

A maior parte dos santos não se apoiou em outra promessa que não a promessa bíblica do cêntuplo e não foi guiada por outra motivação que não a do amor a Deus.

"Moisés, Moisés!"

"Moisés, Moisés!". Com estas palavras, o Deus que costuma chamar Seus filhos pelo nome interpela Moisés. Séculos mais tarde, interpela da mesma maneira o grande Paulo: "Saulo, Saulo!" o que ordenou o "Eu Sou" a Moisés? Naturalmente, o impossível: "Vai, eu te envio ao Faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo" (Ex 3,10).

E ao altivo Saulo, homem intelectualizado, conhecedor das culturas helênica e judaica, cidadão romano a quem ninguém ousava enfrentar, o que ordenou aquele a quem Saulo perseguira e agora chamava "Senhor" (At 9,5) ? O que queria aquele Senhor que o valente Saulo, preparado para qualquer desafio, fizesse? Nada! Pelo menos, da sua auto-suficiência. Instruído minuciosamente pelo Senhor para levantar-se, entrar na cidade e esperar novas ordens, Saulo se vê cego e, portanto, impotente para cumprir a ordem que lhe fora dada. Deus, novamente, pede o impossível e Saulo, tomado pelo mão, é introduzido em Damasco, tendo passado três dias sem ver, sem comer nem beber, esperando, em tremendo desconforto, que fosse cumprida a promessa de que lhe "seria dito" o que deveria fazer (At 9,1-9)

"Quando o Espírito Santo Deseja Algo, Sempre Realiza" ( S. Cura D’ars)

Observando da ótica do Deus dos Impossíveis, poderíamos percorrer cada um dos grandes homens da Bíblia e perceber a presença do trinômio: "chamado – impossível – promessa". O mesmo ocorreria se víssemos a vida dos santos. O "Reconstrói a minha Igreja" era tão impossível a Francisco que ele nem consegue atinar o seu significado e confunde Igreja com a igreja de S. Damião. No entanto, ainda que inocente sobre o plano total de Deus, Francisco, como Abrão, como Pedro, como Moisés e Paulo, deu cada pequeno passo de obediência e fé, e a graça de Deus caiu sobre a Igreja sob a forma do franciscanismo, renovando – a .

A reforma da secular Ordem Carmelita não seria impossível a uma "formigazita", a uma "mulherzita", como Sta. Teresa de Jesus se intitula? Teresa não vislumbrou aonde conduziria a Sua obra.

Sentia, a realidade, a "despreocupação de tudo quanto não fosse servi-lo"(Fundações, Capítulo I). Deu, no entanto, o passo na fé que lhe pedia o Deus dos Impossíveis, confiada, inteiramente, na Sua graça e fidelidade.

A maior parte do santos não se apoiou em outro promessa que não na promessa bíblica do cêntuplo e não foi guiada por outra motivação que não a do amor a Deus. No entanto, permanece o trinômio "chamado – impossível – promessa" ao qual cada um responde como amor obediente a Deus e a fé confiante em Sua fidelidade.

Claro, tudo isso nada mais é que a correspondência à graça, ao Espírito que lhes trabalha na alma, pois, "quando o Espírito deseja algo, sempre o realiza".

"Senhor, eu te dou tudo... E eu te peço tudo!"

Alguém no mundo jamais recebeu ou receberá chamado tão impossível como o de Maria? Alguém jamais terá ouvido promessa tão improvável? Alguém terá jamais respondido com tamanha fé e simplicidade?

"A Deus nenhuma coisa é impossível (Lc 1,37), afirma o Arcanjo Gabriel resumindo em uma frase a explicação da ação fiel da graça de Deus em milênios da história da Salvação. O Deus dos Impossíveis foi tecendo, ao longo dos "sim" dos homens. "sim" ora titubeantes e medrosos, ora corajosos, arrojados, impetuosos, mas sempre "sim". Na verdade, Deus precisa apenas deste "Sim" inicial, porque, de resto, tudo é graça que o renova revitaliza e conduz para o centro da Sua vontade`.

"Fiat!", disse Maria, na palavra que resume, ecoa e eleva a píncaros insondáveis todos os "fiat" de todos os tempos. Resume o "Pai, é difícil, mas eu creio, eu quero, eu vou", porque Tu queres, eu quero. Resume ainda a entrega daqueles que têm a graça de unir a generosidade à humildade; a entrega ao abandono, em uma "humilde rendição a Deus".

Deus, na verdade, pede a cada um o impossível que mais convém à sua alma. No entanto, em todos os "impossíveis" que pede, está sempre presente a exigência da entrega, da humildade, do abandono de si mesmo. O orgulho e a auto-suficiência consistem nos maiores empecilhos para que seja feita a vontade de Deus na vida de alguém. "Confiar em si mesmo não é somente conservar a consciência e a propriedade do próprio ser. É, ainda que inconscientemente, erigir-se como princípio último de seus próprios atos, afirmar, prática, sua independência, confrontando-a ao ser de Deus. A alma que confia em si não tem como estar perfeitamente submissa e nem, por conseguinte, pode amar". Como abraçar o impossível se confia apenas em si mesmo, se considera como princípio último dos próprios atos a sua própria força e potência? Não foi à toa que Deus precisou deixar Paulo cego!

Deus, na verdade, pede a cada um o impossível que mais convém à sua alma

Consciente de sua inteira incapacidade e pobreza, Pe. Jacques Marin orou, no momento de sua entrega a Deus: "Senhor, eu te dou tudo... e eu te peço tudo". É como se orasse: Eis aqui o meu "Seja feita", mas vê bem, é voz passiva! Não sou eu quem farei, é tu quem farás em mim e por mim, para que vejam a Tua glória". Quem pensa assim diz com Maria "realizou em mim maravilhas Aquele que é poderoso e cujo nome é Santo Sua Misericórdia se estende, de geração em geração sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço"(Lc 1, 49ss). Quem tem esta convicção sincera da própria impotência diante do chamamento de Deus – e age e m coerência com Ela! – abraça o impossível.

Deus, Drama e Solução

"Deus, Drama e Solução" é o título do segundo capítulo do livro de Maximiliano Herraiz Garcia "Solo Dios Basta".

Olhando nossos irmãos que durante toda a história da salvação e da Igreja abraçaram o impossível, reconhecemos a veracidade e adequação desta expressão. Deus foi o seu drama, diríamos, até, seu "problema", mas foi também , sua única e felicíssima solução!

Abrão, Moisés, José, Samuel, Judite, Rute, Ester, Davi, Elias, Isaias, Oséias, certamente concordaram com esta afirmação. José, João Batista, Maria, Pedro, Felipe, André, Barnabé, João, Saulo, testemunham-na com suas vidas. Os santos a retratam; sua vida é Deus, está inseparável e intrinsecamente ligada à Vida d’Ele e n’Ele. Jeremias, porém, resume-a magistralmente:

"Seduziste-me, Senhor; e eu me deixei seduzir!

Dominaste-me e obtiveste triunfo." (Jr 20,7)

Incompreendido, caluniado e perseguido por causa de Deus, Jeremias tem n’Ele o seu problema e a sua solução depois, quando a opção por Deus entra pelo caminho da aceitação humilde, do amor desinteressado, do abandono confiante e do despego efetivo, ainda que pobre nos começos, dos amores que haviam resistido ao Amor".

A Solidão Necessária

Jeremias viu-se só e, na solidão e dor, optou fundamental e definitivamente por Deus. O mesmo fizera Davi no silêncio da caverna onde poderia ter optado por si mesmo e matado Saul. Davi e Jeremias partilham da solidão necessária para o "sim" fundamental e incondicional, crescente e irreversível, responsável e consciente a Deus. O abraço no impossível é, necessariamente, solitário. Seu itinerário é tão exigente e doloroso quanto mais agudas as arestas que o Oleiro precisar moldar.

Daí ser fundamental retirar-se para o "Horeb" e lá, em oração humilde e paciente, "afinar" cada vez mais os ouvidos da alma para poder perceber a vontade de Deus no "murmúrio da brisa ligeira"( I Rs 19) Sem a oração não conhecemos a Deus. Se não O conhecemos, não temos como confiar n’Ele. Moisés precisou ir "para além do deserto" de sua curta visão para encontrar a sarça. Oséias e João Batista foram levados ao deserto. Cada santo, cada um deles, contou com o auxílio da oração e, pela oração conheceu e encontrou a Deus e a Sua vontade. Na oração, encontramos resposta e força para, na solidão do encontro frente a frente com Deus, abraçarem o impossível.

Não há como não evocar aqui José, que encontra, na solidão mais absoluta, a resposta e orientação de Deus: "Filho de Davi, não temas... Maria concebeu do Espírito Santo... é a Virgem de Israel que dará à luz o Messias, filho de Deus"(cf Mt 1,20ss). José, repentinamente arrebatado a um deserto de angústia, dúvida e solidão, encontra a resposta no seu Deus, a quem certamente invocara embora, por sua decisão humana, houvesse resolvido "rejeitar Maria secretamente". A resposta de Deus àquele homem justo superou em amor sua generosidade lícita de poupar Maria. Deus sempre dá uma resposta mais adequada ao amor àquele que, na solidão, O escuta.

O Abraço no Caminho Mais Excelente

Pelos séculos afora, Deus tem sido o problema e a solução de todo aquele que O ama. A estes homens e mulheres chamados a amá-lo acima de tudo, Deus propõe o abraço do impossível. A eles oferece uma promessa, na qual devem confiar por causa de Quem a faz. Seduzidos pelo Amor, confiam naquele que os ama e obedecemos. Nem têm mais diante de si a promessa, mas somente o desejo de amar mais e melhor.

O Espírito, que sempre realiza o que deseja, leva-os a mar cada vez mais a Deus e ter na vivência deste amor seu principal problema e sua principal solução.

E quem a Deus ama, ensina Jesus, prova este amor pela obediência à Sua vontade (cf Jo 14,21-24). A estes amantes obedientes Deus dá o Espírito Santo porque obedecem (cf. At 5,32). O Espírito, que sempre realiza o que deseja leva-os a amar cada vez mais a Deus e ter na vivência deste amor seu principal problema e sua principal solução. Impulsionados a amar a Deus, íntimos dele na solidão da oração, entendem profundamente o "Amai-vos como eu vos amo"(Jo 15,12). Entendem-no porque o experimentem, sabem como é que Deus ama, conhecem na própria vida a maneira dele amar. Podem, assim, cumprirs, nas diversas formas de chamamento, o único carisma comum a todas as vocações e abraçam, impotentes, humildes e generosos, o impossível de amar a Deus e ao homem como são amados pelo fiel Deus dos Impossíveis. Deixam, assim seus passos de luz no caminho que abraçaram, o "mais excelente de todos".

Possa o Fiel Deus dos impossíveis tomar-nos, como a eles, seduzir-nos, colher nosso "sim"e ser nosso problema - diante do qual nos rendemos – dando tudo – e nossa solução – quando, dependendo inteiramente dele, pedimos tudo.