domingo, 19 de janeiro de 2014


Se me fechares os olhos, ainda te posso ver.
Tapa-me os ouvidos: ainda
Consigo ouvir-te.
E sem pés, consigo chegar perto de ti.
E sem boca sei ainda invocar-te.
Arranca-me os braços: eu abraço-te
Com o meu coração como se fosse uma mão.
Para-me o coração e o meu cérebro baterá.
E se me pegares fogo ao cérebro,
Vou levar-te no meu sangue.
E se meu sangue não existir,
Abraçarei - te com minha alma.

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