quarta-feira, 27 de abril de 2011

covardes não entrarão no Reino de Deus.


Os covardes não entrarão no Reino de Deus.


Torna-se covarde a pessoa que se nega a ajudar alguém, principalmente quando esse alguém lhe pede. Que não se esforça e usa meios para enganar achando que se sairá bem. Covardia é um vício que, convencionalmente, é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. É um comportamento que reflete falta de coragem; medo, timidez, poltronice; fraqueza de ânimo; pusilanimidade ou ainda ânimo traiçoeiro.
É o oposto de bravura e de coragem. É algo que te força a não tentar, a não lutar por simples medo, por indecisão, por fraqueza. É deixar de fazer algo, desistir, abandonar pela metade pela falta de confiança em si próprio. É atacar sabendo que o adversário não poderá defender-se.


"Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte." (Apocalipse 21:8 NVI)



As Escrituras nos ensinam com abundante clareza que sem fé é impossível agradar a Deus. Nenhuma boa obra é considerada como tal aos olhos de Deus se não tiver como fim supremo a glória do Criador.


A vida de fé tem características bem definidas. Se fosse defini-la à luz do que ela não é, diria que a vida de fé não pode ser considerada um salto no escuro. O que crê anda na luz. Sabe porque salta e conhece quem o ampara. O crente pode sempre dizer: "eu sei em quem tenho crido, e estou certo que ele é poderoso para guardar o meu depósito até o dia final".

Uma marca da fé autêntica é a capacidade de continuar se movendo apesar de não conseguir enxergar um palmo à frente. Sei que a minha vida está ancorada num amor imutável, que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e que nada me separará do amor de Deus que está em Cristo. Essa fé é retrospectiva (faz-me olhar para um amor antigo) e é prospectiva (faz-me olhar para um amor que nunca me abandonará). As certezas eternas da fé, no entanto, não nos impedem de ter que conviver com as incertezas temporais da vida de fé. Sei que nada me separará desse amor, mas não sei o que esse amor reservou para o meu futuro. Não se trata da incerteza referente ao amor, mas da incerteza referente ao curso temporal futuro da vida.

Essas incertezas surgem especialmente quando a consciência sente a pressão da obrigação moral que expõe a vida a riscos inevitáveis. A fé, nessa hora, se apresenta ao homem cuja consciência encontra-se sob um fardo que não pode ser removido, sugerindo-lhe fidelidade a Deus com base em firmes e invioláveis promessas. O crente, sendo assim, pela fé avança, tendo que muitas vezes atravessar um grande e espesso nevoeiro, sem saber o que a sujeição da vida a Deus haverá de lhe reservar para a vida.

Todas as histórias que um dia ouvi falar sobre andar pela fé, carregar a cruz, seguir a Cristo, botar a vida no altar em oferta a Deus, ganharam um novo sentindo para mim nesses últimos anos. Descobri que eu não sabia com exatidão o que tudo isso significava.

Os covardes não entrarão no Reino de Deus. O covarde é aquele que é fiel apenas sob certas circunstâncias. Ser fiel apenas quando a submissão da vida à vontade de Deus não põe a existência em risco, não ameaça planos pessoais e a razão não tem que aprender a sossegar apenas com base na fé pura, não é crer com o tipo de fé que faz Deus se deleitar com a vida daquele que diz crer.


Uma das canções brasileiras mais belas é a que diz: "Nada temer senão o correr da luta, nada a fazer senão esquecer o medo...". O cristão é alguém que teme mais perder o ser do que a vida.

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